Quando falamos em e-commerce, não estamos nos referindo a um único modelo de venda online. Continue lendo para entender o conceito de comércio eletrônico e conhecer melhor os 11 tipos principais de e-commerce existentes. Vamos começar essa jornada pelos tipos de lojas online?
O que é e-commerce?
A palavra e-commerce vem de “electronic commerce”, que em português é traduzida como “comércio eletrônico”. Consiste em um tipo de comércio em que é realizada a compra e venda online de produtos e serviços. Nesse modelo, as transações financeiras também se dão totalmente online por meio de dispositivos eletrônicos, como smartphones, tablets e computadores.
As empresas realizam a venda dos seus produtos/serviços através de lojas virtuais próprias ou, então, por meio de plataformas de comércio online. Logo, para vender online basta ter uma página ou plataforma específica para essa finalidade.
Em linhas gerais, o e-commerce funciona dentro da mesma lógica de uma loja física, com a diferença de que o processo é todo realizado virtualmente.
Entenda o funcionamento de um e-commerce
Para os empreendedores que desejam ter um e-commerce, é essencial explicar que se trata de um modelo de loja bastante semelhante a uma loja física. Esse entendimento é necessário para compreender que, dependendo do que a sua loja venderá, precisará ter um estoque. Além disso, deve ter preços competitivos e levar em consideração que nesse tipo de compra haverá o acréscimo do valor do frete.
Também é fundamental que o empreendedor tenha um sistema logístico bem estruturado para realizar as entregas no menor tempo possível. Para muitos consumidores existe uma urgência de receber o que foi adquirido online devido à potencialização do imediatismo.
A internet criou nas pessoas uma ideia de que tudo deve ser para ontem. Então, quando realizam uma compra online, desejam receber quase que instantaneamente, como a resposta de uma pesquisa online.
Para ter sucesso à frente de um empreendimento de e-commerce, é preciso estruturar o empreendimento para que ele atenda as demandas dos consumidores. Conhecer os tipos de e-commerce também é crucial para entender como sua loja pode ser colocada para funcionar dentro das expectativas do mercado e dos seus consumidores. A seguir iremos apresentar melhor esses tipos de e-commerce.
Tipos de e-commerce: conheça os 11 principais
A seguir explicaremos quais são os 11 principais tipos de e-commerce existentes. Ressaltamos que as diferenças estão justamente nos modelos desses negócios e não em pontos específicos, como nicho, persona ou segmento do empreendimento. Vamos conhecer melhor esses tipos de comércio virtual?
1. Business to Consumer (B2C)
É o modelo mais comum de e-commerce, nele, a empresa vende e atende diretamente o consumidor final. A maior parte das lojas virtuais está dentro desse grupo. Podemos citar como exemplos lojas como Magazine Luiza, Casas Bahia e Amazon.
2. Direct to Consumer (D2C)
Esse modelo de negócios se caracteriza por realizar as vendas diretamente ao consumidor, sem a existência de intermediários. O principal objetivo é não ser dependente de marketplaces ou atacadistas e varejistas. Para isso, a empresa conta com a sua própria plataforma de e-commerce.
3. Business to Business (B2B)
No modelo B2B, as lojas virtuais são criadas para vender produtos de outras empresas. Nesse sistema, a loja se encaixa no setor de atacado. Há vários exemplos desse tipo de empreendimento, como papelarias, revendas, empresas de plásticos, entre outros.
4. Consumer to Business (C2B)
Nesse modelo de e-commerce, o consumidor é o vendedor de produtos ou serviços a uma empresa. Um sistema que vem sendo cada vez mais utilizado por profissionais que atuam como autônomos e freelancers. Podemos citar como exemplos o Shutterstock e 99Freelas.
5. Consumer to Consumer (C2C)
Tipo de empreendimento online que possibilita relações comerciais entre consumidores, sem que haja a participação de nenhuma empresa. Esse é um modelo que vem crescendo consideravelmente na internet, especialmente em marketplaces. Podemos citar como exemplos: Mercado Livre, OLX, Enjoei e Ebay.
6. Consumer to Administration (C2A)
Esse é um modelo de e-commerce menos comum em comparação com os anteriores. Refere-se a transações eletrônicas comerciais realizadas entre a Administração Pública e os consumidores finais.
Um exemplo é a formação à distância em uma universidade governamental. Há outros exemplos, como pacientes na saúde pública, entrega da declaração de impostos, entre outros.
7. Business to Administration (B2A)
A diferença entre o C2A e o B2A está no fato de que no primeiro é a pessoa física quem realiza transações com o governo. No B2A, quem realiza as transações com a Administração Pública é uma pessoa jurídica, ou seja, empresas.
Entre os serviços estão incluídos a venda online de produtos e serviços para uma instituição pública. Nesse caso, é necessário passar por um processo de licitação.
8. Citizen to Government (C2G)
Consiste na relação entre os cidadãos (pessoas físicas) e as esferas governamentais (municipal, estadual ou federal). Essa relação se dá especialmente através de portais eletrônicos oficiais que atuam na prestação de serviços ao contribuinte.
Nesse modelo, o cidadão pode atuar como sujeito ativo, podendo oferecer melhorias para contribuir com a eficiência do Estado. Nesse caso, precisará de medidas governamentais.
9. M-Commerce
O M-Commerce refere-se ao Mobile Commerce, ou seja, a realização das transações de compra e venda por smartphones. Com o crescimento do volume de vendas pelo mobile, as empresas estão investindo cada vez mais em adaptações para seus sites e criação de aplicativos.
10. S-Commerce
S-Commerce nada mais é do que o Social Commerce, ou seja, o comércio eletrônico realizado nas redes sociais, como Facebook e Instagram. As lojas são integradas a essas mídias. Trata-se de um dos modelos de venda que mais cresce e que pode se dar entre marcas e clientes ou somente entre consumidores.
11. T-Commerce
No Brasil, o TV commerce ainda é pouco explorado em decorrência das limitações técnicas. Nesse sistema, há a junção das funcionalidades das smart TVs e do sinal digital das emissoras, com a possibilidade de venda online. Basicamente, os telespectadores podem comprar produtos enquanto assistem a programação da emissora ou anúncios comerciais.
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