Confira o que é o Benchmarking e quais os seus tipos.
Quase toda empresa que está no começo das suas atividades, e até mesmo as veteranas, define uma empresa para tomar como referência. Essa empresa-referência costuma ser a líder de mercado, servindo com base comparativa para que a própria organização possa crescer e prosperar.
Não se trata de copiar a estratégia de ninguém, mas apenas de conhecer quem são os líderes do mercado e inspirar-se neles para progredir. Assim, uma jovem empresa de refrigerantes certamente terá a Coca-Cola como a sua referência de qualidade, marketing, comunicação, produção, enfim, uma inspiração a ser seguida.
Esse processo comparativo entre as instituições recebe o nome de benchmarking e é muito benéfico para as organizações e as suas estratégias. Neste artigo, vamos conhecer melhor esse termo e a sua importância, bem como os principais tipos de benchmarking que existem. Para saber mais sobre o tema, é só dar continuidade à leitura a seguir!
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O que é benchmarking?
O benchmarking consiste em um processo de comparação de produtos, serviços e práticas empresariais. Trata-se de um importante instrumento de gestão de empresas, que é aplicado por meio da realização de pesquisas para comparar as ações de cada organização.
O principal objetivo do benchmarking é melhorar as funções e os processos da empresa, além de ser um importante aliado para vencer a concorrência. Para isso, o benchmarking analisa as estratégias e possibilita a outra empresa a criar e ter novas ideias, em cima do que já é realizado. Conforme citamos, as empresas tomadas como base comparativa costumam ser as líderes de mercado ou os concorrentes mais fortes em determinadas localidade, segmento etc.
Como o benchmarking funciona?
O benchmarking é um trabalho de grande intensidade e que requer bastante tempo e disciplina, podendo ser aplicado em qualquer processo organizacional. Ele contribui para a melhoria do desempenho geral da empresa. O objetivo de um benchmarking é sempre melhorar as funções e os processos organizacionais. Ele pode ser executado das seguintes maneiras:
- Pesquisas de campo, por meio de conversas, entrevistas, artigos, estudos, reports do segmento, bases de dados, entre outras fontes de informações que permitam a comparação de determinadas métricas;
- Eventos, permitindo que a empresa confira as novidades do segmento, os lançamentos das empresas líderes do mercado e possibilitando a criação de uma rede de contatos útil para o benchmarking;
- Visitas presenciais, conhecendo o interior da empresa e os seus processos, mediante agendamento e autorização, é claro;
- Mentorias e coaching, com profissionais que já têm experiência e que podem ajudar as organizações iniciantes ou menores.
O importante é definir com muito critério qual é a empresa que você deseja tomar como referência — aliás, pode ser mais de uma. Contudo, tenha em mente que nem tudo o que o concorrente faz pode ser aplicado à sua realidade. Por isso, seja realista, mantendo os dois pés no chão, OK?
Quais são as vantagens do processo?
Quando uma empresa realiza o benchmarking de forma estratégica, é possível:
- Conhecer a posição competitiva ocupada pelas organizações;
- Compreender as melhores estratégias utilizadas no mercado;
- Estabelecer metas para alcançar uma vantagem competitiva;
- Gerar uma cultura empresarial focada no cliente;
- Identificar novas tendências e construir um plano de adoção desses incrementos;
- Melhorar o conhecimento que a empresa tem de si mesma;
- Aprimorar processos, produtos e serviços;
- Motivar as equipes para alcançar objetivos que outras organizações já alcançaram;
- Aprender com quem já enfrentou os mesmos obstáculos;
- Reduzir custos, elevar a produtividade, ampliar a margem de lucro etc.
Quais tipos de benchmarking existem?
1. Benchmarking competitivo
Ocorre entre duas empresas do mesmo segmento de mercado e tem como objetivo identificar as práticas dos concorrentes. É benéfico, mas é mais difícil de ser realizado, já que nenhuma empresa divulga as suas práticas competitivas de forma ampla, especialmente para possíveis concorrentes. Sendo assim, para conseguir as informações necessárias, é muito comum contratar um cliente oculto, ou um benchmarking entre empresas que não competem no mesmo mercado.
2. Benchmarking não competitivo
Acontece entre empresas que não são concorrentes de mercado, sendo geralmente aplicado em empresas que podem ser parceiras. Sendo assim, uma empresa de refrigerantes pode tomar como referência uma empresa de doces. Não são concorrentes, mas a empresa pode aprender com a outra sobre embalagens, métodos de produção, tecnologia e até marketing.
3. Benchmarking interno
É aquele que ocorre dentro de uma organização, ou seja, quando um setor visita outro dentro da mesma empresa. Imagine, por exemplo, que o departamento de marketing deseja ser mais organizado. Então, ele vista o departamento financeiro, que é a referência da empresa nesse quesito, a fim de compreender os seus métodos e tecnologias para organizar os documentos físicos e digitais.
4. Benchmarking de desempenho
Avalia os resultados das organizações, como participação no mercado ou o índice do absenteísmo nos diferentes departamentos de uma empresa. Pode ser tanto interno como externo, isto é, as métricas definidas podem ser utilizadas tanto para comparar diferentes empresas como os diferentes setores de uma mesma organização.
5. Benchmarking de práticas
Está focado em avaliar o modo de se organizar e trabalhar, ou seja, os processos, os procedimentos e a cultura organizacional. Ao contrário do item anterior, avalia o dia a dia de trabalho e as relações entre as pessoas e as suas atividades, e não os resultados que essas ações promovem.
Como você pode perceber, o benchmarking pode trazer muitos benefícios para uma organização, tanto no nível estratégico, como no operacional. Ele auxilia no nível estratégico quando permite a criação de metas e resultados a serem atingidos. Já no nível operacional, auxilia quando permite obter informações sobre as melhores práticas de produção e operação.
E você, querida pessoa, já participou de algum processo de benchmarking? Sabe se eles ocorrem no seu local de trabalho? O que pensa sobre o tema? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!
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Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC - Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.
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