Inteligência organizacional é a habilidade de identificar situações que precisam ser aperfeiçoadas a fim de programar, planejar e vislumbrar novas estratégias e recursos organizacionais. Tudo isso é necessário para que, juntos, os passos e sistemas da companhia fiquem e funcionem em perfeito estado.
Esta é uma habilidade organizacional que abrange diversos aspectos, tais como inovação, criatividade, qualidade, produtividade, efetividade, perenidade, rentabilidade, modernidade, inteligência competitiva e gestão do conhecimento. Continue lendo para entender como a inteligência organizacional pode ser utilizada como estratégia.
Cultivando a inteligência organizacional
A inteligência organizacional é um sistema que monitora tudo que está relacionado a uma empresa, seja dentro ou fora dela. Profissionais de diferentes áreas podem se unir para elaborar estratégias que impactem positivamente a companhia. Administradores, gerentes de informações, líderes de equipe podem se juntar para trabalhar nesse sentido.
A aplicação desse conceito demanda que a companhia elabore estudos e analise o ambiente para entender o que realmente precisa mudar. Objetivos devem ser elaborados, metas traçadas e ideias implementadas. A função da inteligência organizacional é estabelecer uma atuação em sincronismo entre os sistemas da companhia.
Inteligência Organizacional: como aplicar o conceito como estratégia?
Anteriormente explicamos o conceito de inteligência organizacional e sua relevância para o bom funcionamento da companhia. A seguir listamos algumas dicas de como aplicar esse conceito como uma estratégia para a companhia. A ideia é tornar o trabalho da empresa mais efetivo utilizando com inteligência todos os recursos que possui.
1. Encontre diferenciais
Uma empresa que deseja utilizar a inteligência organizacional como estratégia deve encontrar diferenciais. Isso significa que a companhia precisa trabalhar com uma política de marketing e relacionamento constantes. A ideia é se manter sempre em busca de diferenciais de atendimento. Organizações que adotam essa postura têm uma postura mais competitiva em relação às suas concorrentes.
Impressionar os clientes positivamente em todas as interações é determinante para alcançar a fidelização. Empresas que adotam uma postura organizacionalmente inteligente tendem a se manter inovadoras. A inovação é essencial nesse contexto atual de mercado.
2. Análise de indicadores
Para desenvolver um planejamento focado na inteligência organizacional, é fundamental olhar com atenção os indicadores. A análise desses indicadores ajuda a ter um retrato real da companhia, permitindo compará-la com o ambiente externo. É através desses dados que se pode obter um panorama mais completo e realista da sua organização.
Quando se sabe exatamente o que está acontecendo com a sua empresa, é mais fácil pensar em planos sustentáveis para se manter no mercado. Para fazer uma análise efetiva de indicadores é necessário, primeiramente, definir metas que sejam alcançáveis. Não há nada mais frustrante do que perseguir metas que não podem ser concretizadas.
Com as metas definidas, chega o momento de determinar as etapas necessárias para realizar cada uma delas. Sabendo quais são os passos, é mais simples determinar os indicadores que deverão ser adotados para avaliar cada etapa. Alertamos para a relevância de dar destaque para indicadores realmente impactantes no contexto geral.
3. Atuação preditiva
Para que o conceito de inteligência organizacional seja adotado como estratégia, é importante ter uma atuação preditiva. Isso significa pensar estrategicamente na experiência dos clientes, observando a maior competitividade da organização. Parte do trabalho preditivo é o de identificar os diferentes perfis das personas do seu empreendimento.
Entendendo quais são os públicos impactados, fica mais fácil delinear estratégias focadas em cada um deles. Com estratégias personalizadas torna-se mais simples resolver as verdadeiras demandas e encontrar respostas satisfatórias. Inclusive, essa forma de atuar contribui para identificar eventuais problemas que poderão ser resolvidos com facilidade.
As ferramentas digitais, cada vez mais utilizadas no contexto corporativo, podem ser de grande auxílio nesta tarefa. Blogs, redes sociais e sites permitem fazer uma coleta mais profunda de dados, chegando a informações que fazem a diferença na hora de desenvolver as ações futuras da companhia.
4. Foco na responsabilidade social
Associar a imagem das empresas a uma postura de responsabilidade social está cada vez mais comum. Logo, um ponto bastante importante da inteligência organizacional é o de ter uma política de responsabilidade dentro da sociedade. Normalmente, essas ações não demandam grandes investimentos, apenas um planejamento inteligente.
As empresas que desejam se destacar no mercado devem focar em mais do que desenvolver habilidades técnicas. A sua metodologia de ação deve incorporar mais do que planejamento prático. O foco não está somente no que a companhia produz e seus resultados, mas também na maneira como ela produz e entrega resultados.
Dessa forma, é interessante que as empresas tenham departamentos ou pelo menos profissionais focados em desenvolver projetos de cunho social. O impacto positivo das companhias nos locais em que estão inseridas faz toda a diferença.
5. Tomada de decisões
Constantemente, os gestores estão sendo colocados em posições delicadas de tomada de decisão. Para aqueles que veem de fora as decisões podem parecer simples, mas na verdade não são. Uma pequena decisão tomada equivocadamente pode levar a um grande prejuízo e a uma crise de imagem para administrar.
O momento em que precisa tomar uma decisão é de grande pressão para os gestores e deve ser de grande concentração e sabedoria. Logo, o cargo de gestor deve ser conferido para pessoas que estão realmente preparadas para assumir essa função de grande pressão.
A inteligência emocional é fundamental para não se deixar afetar pela pressão. Para que uma empresa atue com mais inteligência organizacional é importante que esteja sendo guiada por profissionais preparados.
6. Avaliação das estratégias
Uma parte crucial de uma estratégia focada em inteligência organizacional é avaliar e mensurar os resultados conquistados. Isso quer dizer que, mais do que pensar nas estratégias mais adequadas, é importante também entender quais são os impactos delas.
Observar a forma como as estratégias estão funcionando na prática permite redirecionar a gestão se for necessário. Mais uma vez, ressaltamos o quanto é importante usar indicadores realmente relevantes para fazer essa análise. Faz parte da inteligência organizacional estar em constante reavaliação das ações.
Usar a inteligência organizacional como estratégia é uma forma interessante de levar sua empresa ao futuro!