As emoções humanas são como diferentes cores compondo um quadro, dependendo da combinação de tons, o resultado pode não ser harmônico. Um indivíduo pode ser movido a entregar o seu melhor pelas suas emoções ou então entregar seu lado menos positivo. Para entender o poder das emoções basta observar que elas são capazes de começar guerras e selar a paz, podem suscitar o amor ou o ódio.
Inevitavelmente, as emoções fazem parte de nossas vidas e funcionam como fontes essenciais de orientação nos conduzindo à ação. Essa condução acontece tanto no âmbito pessoal quanto no profissional. Para que suas ações gerem melhores resultados, é importante que as suas emoções sejam devidamente identificadas e gerenciadas.
A capacidade de compreender e gerir as emoções recebe o nome de Inteligência Emocional. Trata-se de uma inteligência que pode ser desenvolvida e aprimorada. Entre os seus principais tópicos estão a capacidade de autoexpressão, autogestão, desenvolvimento de relacionamento interpessoal e autopercepção. Olhar para dentro de si, enxergando até as mais suaves nuances, é determinante para ser um profissional mais desejado pelo mercado.
Já faz algum tempo que as empresas buscam profissionais com essa capacidade bem desenvolvida. Além de qualificação técnica, é imprescindível ser uma pessoa centrada para não deixar as emoções dominarem e atrapalharem o desempenho profissional.
No artigo a seguir iremos falar mais sobre o futuro da inteligência emocional no âmbito corporativo. Boa leitura e boas descobertas sobre o futuro do mercado de trabalho!
O que é Inteligência Emocional?
Inteligência emocional é um conceito da Psicologia que diz respeito à capacidade de compreender e analisar os próprios sentimentos e os sentimentos alheios. O indivíduo que possui essa habilidade bem desenvolvida consegue lidar com suas emoções sem perder o controle das situações.
Na prática, a Inteligência Emocional é uma capacidade determinante para o sucesso pessoal e profissional. Conseguir controlar emoções de forte ímpeto, como a irritação, por exemplo, permite que as situações sejam analisadas com maior critério.
Dessa forma, se evita tomar decisões precipitadas que podem acarretar em sérios prejuízos relacionais e profissionais. Estar no controle das suas emoções é fundamental para não se colocar em situações ruins para a sua imagem e credibilidade.
O desenvolvimento da Inteligência Emocional
O autoconhecimento e o aprendizado sobre as próprias emoções é o caminho para desenvolver a sua inteligência emocional. A metodologia de Coaching pode ser de grande ajuda nesse processo, pois promove o olhar profundo para si mesmo. O coachee (cliente) é direcionado pelo Coach (profissional que aplica o método) a entender quais são os seus sentimentos.
A partir dessa compreensão, é possível estabelecer formas mais estratégicas de agir. Nesse método, o coachee é levado a conhecer as suas crenças limitantes, ou seja, as suas barreiras para alcançar o seu crescimento. Também são estabelecidas metas para auxiliar na trilha do sucesso. O desenvolvimento da inteligência emocional pode ser consideravelmente impulsionado por essa metodologia.
O futuro da Inteligência Emocional nas empresas
A importância da inteligência emocional já é reconhecida no meio corporativo. Uma prova disso é o fato de que há várias companhias recrutando profissionais que tenham essa habilidade bem desenvolvida. Conseguir gerenciar seus próprios sentimentos e agir com empatia com os colegas é a base para o fortalecimento das equipes.
Atualmente, já se reconhece que o alto desempenho é resultado de três elementos: reconhecimento da importância das relações sociais; desenvolvimento de um ambiente igualitário e segurança psicológica para os colaboradores. Em suma, as empresas que se destacarão no futuro são aquelas que possuem colaboradores com a inteligência emocional bem desenvolvida.
As organizações no futuro precisarão ter ainda mais foco na questão da Inteligência Emocional. Essa é a forma de conquistar maior engajamento dos profissionais para que os resultados aspirados sejam conquistados.
Essa é uma constatação reforçada pelo conhecimento das principais necessidades do ser humano: sobreviver, pertencer e ser parte. Tendo as questões físicas atendidas, os profissionais passam a focar em se estabelecer num ambiente laboral positivo.
A importância de ser aceito
Nos séculos passados, o foco estava na conquista de direitos trabalhistas para tornar as condições físicas de trabalho adequadas. Atualmente, quando ergonomia e limite de horas de trabalho são realidade, o foco se volta para outra necessidade, estar em um ambiente emocionalmente salutar.
Quando um indivíduo tem as suas necessidades básicas atendidas, procura ser aceito por quem é. Essa pessoa busca aprender e crescer para se tornar ainda melhor. Há maior lealdade, engajamento e produtividade de profissionais que se sentem cuidados pela empresa em que estão.
Esses colaboradores tendem a se envolver mais com a organização e até mesmo a recomendam como um bom lugar para trabalhar. Eles apresentam menos chances de desenvolver quadros de estresse, ansiedade ou burnout.
Essas questões estão se tornando cada vez mais presentes na realidade de empresas que não compreendem a relevância de criar um ambiente propício para o desenvolvimento da inteligência emocional dos seus colaboradores. As companhias necessitam de líderes que sejam emocionalmente inteligentes para conduzir seus liderados para um caminho de fortalecimento do sentimento de pertencimento.
Vantagem competitiva
Todos os dias, inovações tecnológicas mais sofisticadas surgem e, com isso, se acentua a importância de qualidades humanas como empatia e compaixão. É interessante observar que, quanto mais a tecnologia avança, mais as habilidades humanas são requisitadas, elas estão se tornando uma vantagem competitiva.
A separação das emoções com o ambiente de trabalho não é uma possibilidade, pois ninguém se desliga dos seus sentimentos. Atualmente, já se tem essa compreensão e, a partir dela, se busca montar equipes com indivíduos que tenham essa inteligência devidamente desenvolvida. Os colaboradores devem saber gerenciar as suas emoções para evitar que elas se sobreponham às suas decisões.
A Revolução Industrial demandou que os trabalhadores fossem fisicamente mais fortes. Na Era da Informação a demanda se tornou outra, a experiência emocional, saber gerir seus sentimentos.
Pessoas que não conseguem entender e gerenciar suas emoções na esfera profissional se tornam menos interessantes. O desenvolvimento pessoal está sendo cada vez mais valorizado como um ponto diferencial para se estabelecer no mercado.
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