Ao longo dos anos, novos modelos de gestão de pessoas vêm surgindo e as empresas estão em constante adaptação. O objetivo é atender as necessidades corporativas sem perder de vista os preceitos sociais. Nesse contexto, diversos modelos de gestão de pessoas adquirem forma e se consolidam.
É importante dizer que não existe uma fórmula ou uma determinação do que é mais correto. Cada empresa deve adotar as estratégias mais coerentes com as suas demandas. Continue lendo para conhecer os principais modelos de gestão de pessoas e encontre o ideal para a sua companhia.
Gestão de Pessoas: conheça os principais modelos
A seguir iremos apresentar os principais modelos de gestão de pessoas, assim fica mais fácil para o gestor escolher um adequado a sua companhia.
1 – Gestão inspiradora
A base desse modelo é a de que exemplos positivos são amplamente inspiradores. Isso significa que a inspiração à nossa volta nos faz melhores. Cabe ao líder inspirador se esforçar para ser um bom exemplo para a sua equipe.
Na equipe comandada por esse tipo de supervisor, além do bom desempenho nas tarefas, é importante desenvolver habilidades humanas. Um líder que inspira consegue levar a sua equipe à alta performance.
2 – Gestão democrática
Trata-se de um modelo de gestão que reconhece os talentos organizacionais. O líder democrático trabalha com foco em manter a equipe unida para a conquista dos objetivos comuns.
Os liderados são sempre consultados quando novas demandas surgem na organização. Com isso, os profissionais se sentem mais instigados a se qualificar ao identificar que suas vozes são ouvidas e suas ideias valorizadas.
3 – Gestão focada em resultados
Nesse modelo, os passos trilhados pelos colaboradores não são tão importantes quanto os resultados. Existe uma forte tendência de fortalecimento do trabalho em equipe. Os profissionais compreendem que juntos conseguem encontrar soluções inovadoras e fora da sua zona de conforto.
Essa liderança deve ser marcada pela clareza, dando total liberdade para a sua equipe. Nessa trajetória é essencial que o líder faça o acompanhamento dos seus colaboradores, dando-lhes feedbacks periódicos.
4 – Gestão meritocrática
O modelo meritocrático se baseia em mensurar o valor de cada colaborador no empenho e resultados alcançados por cada um. Nesse modelo é necessário que o líder tenha um bom jogo de cintura.
O ambiente pode se tornar bastante competitivo, pois cada membro da equipe deseja mostrar o seu valor. Quando se tem um bom planejamento, a gestão por mérito pode ser muito bem-sucedida. O líder precisa pautar suas ações e decisões na imparcialidade e transparência.
5 – Gestão por cadeia de valor
Consiste em um modelo em que a eficiência dos colaboradores é medida de acordo com o valor que ele agrega para os clientes e para a companhia. Nessa forma de gestão é crucial que o líder tenha um entendimento amplo das necessidades mercadológicas e de satisfação dos consumidores.
Os colaboradores são incentivados a entregar as melhores soluções para os clientes, aumentando a competitividade da empresa no mercado.
6 – Gestão autoritária ou autocrática
Esse tipo de gestão se caracteriza por ter um líder que centraliza todas as decisões em suas mãos. Ele dá as ordens e os colaboradores obedecem. Há situações em que essa forma de gerenciamento pode ser interessante para as empresas. Em um momento de crise é válido ter um líder centralizador e guia, por exemplo.
Porém, devemos alertar que esse modelo de gestão aplicado de maneira contínua leva à desmotivação dos colaboradores. Também impede o desenvolvimento dos talentos e pode levar à alta rotatividade de profissionais.
7 – Gestão por desempenho
Gestão por desempenho e avaliação de desempenho são duas coisas diferentes, mas complementares. A avaliação é utilizada nesse e em outros modelos de gestão de pessoas.
O objetivo desse tipo de avaliação é acompanhar o crescimento dos colaboradores, estimulando-os a ser cada vez mais dedicados. É um modelo baseado nos conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA) dos profissionais.
8 – Gestão flexível
A gestão flexível se caracteriza por descentralizar os processos da companhia, de maneira a ter uma participação mais efetiva dos colaboradores. As companhias que seguem esse modelo investem em treinamento e desenvolvimento. As equipes assumem grandes responsabilidades e se mostram prontas para isso. Consiste em um modelo que fortalece aspectos de interação humana.
9 – Gestão por competências
É um modelo de gestão de pessoas baseado na análise do desenvolvimento de competências. O líder deve avaliar quem está contribuindo para aumentar a produtividade e a competitividade da empresa no mercado. A valorização dos colaboradores se dá pela detenção de competências que agregam valor ao empreendimento.
É um modelo de gestão estratégica que demanda da liderança um olhar clínico sobre a sua equipe. Torna-se possível, então, identificar as melhores oportunidades para se desenvolver individual e coletivamente.
10 – Gestão comportamental
Nesse modelo há a proposta de reconhecer o valor do colaborador além do seu valor econômico. Existe uma busca por descobrir ou despertar no profissional a evolução de um valor que permita se adaptar às atividades corporativas.
Estamos em um momento em que as tarefas não são mais o foco e nem os custos operacionais. Olhar com atenção para o comportamento das pessoas é determinante. É um modelo bastante relacionado às teorias da motivação, sendo preciso conhecer melhor os colaboradores para entender seus comportamentos.
11 – Gestão centralizadora
O líder centralizador, como o nome indica, centraliza as atribuições e decisões. Apesar de existir muitas empresas que seguem esse modelo, é importante dizer que ele já se mostrou ineficiente. Com tantos novos modelos de gestão é possível perceber que esse não entrega os melhores resultados com o passar do tempo. É uma modalidade prejudicial por não motivar os colaboradores.
12 – Gestão colaborativa
Esse é um método de gerenciamento que promove a descentralização da tomada de decisões. Todos contribuem para a decisão final. Uma estratégia que se mostra bastante interessante para equipes compostas por millennials.
Os profissionais dessa geração têm preferência por atuar em um ambiente mais colaborativo e dinâmico. Ferramentas participativas, como o brainstorming, fazem parte desse modelo de gestão.
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