Cada vez mais, a vida e a carreira estão envolvidas e mescladas de diversas maneiras. Um profissional que possui vida pessoal equilibrada, apresenta maior concentração e performance no trabalho. Da mesma forma que um colaborador satisfeito e feliz tem mais disposição para estar com a família, ser ativo socialmente e se dedicar a hobbies.
Seguindo esta linha de raciocínio, quando o indivíduo investe em seu desenvolvimento pleno, se torna mais completo e em harmonia consigo mesmo. Este estado de plenitude e equilíbrio impacta diretamente no despertar do alto desempenho, gerando naturalmente um desempenho acima da média.
Para melhorar este desempenho, existem diversas metodologias de desenvolvimento humano que auxiliam o indivíduo a maximizar o aproveitamento de seus talentos. Entre elas, podemos destacar a Programação Neurolinguística (PNL).
A PNL é um estudo que foi desenvolvido na década de 70, por John Grinder e Richard Bandler, que tentavam compreender as razões de duas pessoas com as mesmas habilidades e oportunidades atingirem resultados diferentes. Afinal, por que algumas pessoas alcançam o sucesso e outras não?
A partir desse questionamento, foi criada a ciência da excelência e da mudança, pautada na identificação e compreensão da estrutura subjetiva do ser humano e como ela pode ser modificada.
Quer saber mais sobre o assunto? É só continuar lendo o texto!
Os sistemas representacionais
A neurolinguística explica que os sistemas representacionais são responsáveis pela codificação do que ocorre no mundo externo por meio dos canais visual, auditivo e cinestésico (tátil, olfativo e gustativo). Assim, nossa comunicação interna e externa é feita com base em nossos sentidos.
Diz-se que o sistema mais desenvolvido que alguém pode ter é aquele utilizado pela pessoa para fazer o maior número de distinções visuais, táteis, olfativas e sensoriais. Que o mais valorizado é aquele usado para avaliar o significado de uma experiência e para a tomada de decisões. E que o sistema mais consciente é aquele em que a pessoa direciona intencionalmente sua capacidade de assimilar para fazer-se entender para utilizá-lo de forma assertiva. Achou confuso? Calma, a PNL explica.
É interessante ver como cada pessoa escolhe um sistema representacional preferido para processar as informações sobre o que está acontecendo em torno dela. Este sistema age como sensor da realidade único para cada indivíduo e se fortalece justamente pela maneira como enxergamos o mundo e entendemos e vivenciamos as coisas.
A Programação Neurolinguística (PNL) fornece técnicas ao profissional para dar a possibilidade de detectar qual é o sistema representacional preferido de quem está sendo avaliado. Isso faz toda a diferença na maneira que ele vai escolher para se comunicar. Por exemplo, uma pessoa visual dará muita importância a uma explicação escrita ou repleta de gráficos e desenhos. Um auditivo dará importância a uma explicação oral bem-feita, gostará de ouvir uma boa história. Um cinestésico levará em conta o clima do ambiente, o uso de sentimento de palavras ou frases, o tom de voz e até mesmo a velocidade da respiração.
De acordo com a Programação Neurolinguística (PNL), existem quatro sistemas representacionais. Saiba quais são eles a seguir:
- Digital: é aquele que ouve e entende. Uma pessoa digital faz muitas perguntas e precisa de muita informação. Pessoas com essas características estudam as ideias para descobrir se elas fazem sentido e estão sempre dialogando internamente. Possuem dificuldade para se concentrar e, por isso, a leitura é um ponto fraco.
- Cinestésico: é aquele que sente. O cinestésico gosta de abraçar, dançar e sentir. São pessoas que identificam/percebem as coisas por meio do contato, do corpo e da experimentação. Além disso, são muito intuitivas e valorizam bastante o local onde estão inseridas.
- Auditivo: é aquele que ouve. Uma pessoa auditiva gosta de ouvir as outras pessoas, apresenta um amplo vocabulário, se expressam com objetividade e gesticulam muito. Essas pessoas aprendem a partir da escuta e gostam de desfrutar do silêncio.
- Visual: é aquele que vê. Uma pessoa visual usa a visão como maneira de conseguir informações, identificando as coisas por meio de imagens. Essas pessoas têm memória fotográfica e geralmente demoram a repetir instruções orais/faladas. Em geral, preferem ler sozinhos a perguntar ou depender de outra pessoa.
Benefícios de usar os sistemas representacionais
Além do desenvolvimento da inteligência emocional, maior habilidade de persuasão e negociação, fortalecimento da autoconfiança e do aprimoramento da comunicação, existem outros benefícios que você pode conquistar com a Programação Neurolinguística.
Fale a língua do outro
Quando você se comunica com outra pessoa a partir de sistema representacional preferido dela, você fala a mesma língua e acentua a identificação entre vocês. Assim, a comunicação se torna mais assertiva e você se torna mais atraente.
Saber se comunicar é essencial tanto no âmbito pessoal como no profissional. No treinamento de PNL, são passadas técnicas que auxiliam no aprimoramento da capacidade de se comunicar com eficiência.
Outros benefícios da Programação Neurolinguística adquiridos com o Treinamento:
- Maior domínio do próprio comportamento;
- Maior capacidade de influência;
- Clareza na identificação de metas e objetivos;
- Maior desenvoltura no relacionamento interpessoal;
- Facilidade em resolver conflitos;
- Clareza e assertividade nas tomadas de decisão;
- Construção de padrão hábitos de sucesso.
A PNL no processo de coaching
O coaching faz uso dos sistemas representacionais porque acredita que a percepção das pessoas começa a partir dos membros que aportam os nossos sentidos: olhos, nariz, ouvidos, boca e pele. Esses elementos estão em constante contato com o mundo exterior, e são usados para filtrar as vivências e experiências e para organizar os pensamentos.
Dito isso, o coaching é um mix de ciências e técnicas que visam a potencialização do poder de transformação e alcance de resultados extraordinários, que todo indivíduo possui. E entre os diversos conhecimentos que compõem a metodologia, está a Programação Neurolinguística.. Esta ferramenta auxilia o coaching a desenvolver novas habilidades nos indivíduos, a partir da transformação de hábitos e quebra de padrões limitantes.
Sabendo da importância dos sistemas representacionais para o coaching, o Instituto Brasileiro de Coaching (IBC) criou o treinamento Practitioner em PNL, que apresenta as ferramentas adequadas para que você consiga assumir o controle da sua mente, e assim, aumente sua inteligência emocional e desenvolva percepções e comportamentos necessários para atingir seu potencial. Além disso, a metodologia será capaz de gerar amplitude em sua visão de mundo, permitindo assim, que você identifique e modifique padrões mentais e emocionais e supere suas limitações.
O curso ainda tem como premissa, a ideia de que a mente, o corpo e a linguagem, interagem para criar a percepção que cada indivíduo tem do mundo, e tal percepção pode ser modificada a partir das técnicas e ferramentas da PNL.
Trata-se de um treinamento voltado ao autoconhecimento, que visa a modificação do pensamento, comportamento e comunicação, onde você aprenderá a utilizar as forças potenciais do seu cérebro para fazer as escolhas certas, de modo eficiente e satisfatório.
A formação baseia-se na metodologia de Tony Robbins, um dos precursores da PNL, e é voltada para todas as pessoas que desejam ampliar sua expertise, trabalhando aspectos que envolvem a mente, comportamentos e linguagem.
A PNL também é aplicada ao mundo dos negócios, com o objetivo de desenvolver um modelo de comunicação clara e assertiva. Além de aumentar a perspectiva de liderança, treinamentos na área de vendas e até mesmo para gerenciamento de conflitos. Esta poderosa ferramenta de mudança além de ser eficiente para o indivíduo e suas relações pessoais, também traz benefícios no âmbito profissional.
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Imagem: brookm / Shutterstock