A Psicologia é uma área das ciências humanas que tem os seus esforços voltados para o estudo dos comportamentos e também de funções mentais. Graças a ela, é possível entender inúmeras questões que permeiam as relações sociais e também fatores emocionais.
Entretanto, é importante pontuar que a psicologia apresenta várias abordagens e metodologias, que foram desenvolvidas por diversos pensadores da área com o passar do tempo. Não há abordagens certas ou erradas, apenas métodos e visões diferentes para explicar a mente humana.
Entre essas abordagens, está a Psicologia Humanista. Quer saber mais sobre esse segmento da Psicologia? Então, querida pessoa, é só dar continuidade à leitura a seguir!
O que é a Psicologia Humanista?
Diferentemente de outras abordagens da psicologia, a Psicologia Humanista considera as pessoas como um todo. Ela vê o indivíduo como um ser único, e não uma máquina que precisa ser programada e que está dividida entre cérebro, corpo, emoção etc. Trata-se de uma abordagem que entende os indivíduos como seres pensantes, com razão e emoção em um todo integrado. Assim, essa abordagem entende que os indivíduos estão em constante busca pela autorrealização.
Esse segmento da psicologia foca na maneira como o comportamento de uma pessoa se relaciona com os seus sentimentos íntimos e como eles afetam a sua imagem. Para isso, a Psicologia Humanista busca conhecer o indivíduo de modo a humanizar o seu aparelho psíquico. Dessa forma, ela segue o lado oposto de abordagens que têm a visão do ser humano como um ser condicionado pelo mundo externo.
Um pouco da história da Psicologia Humanista
No final da década de 1950, Abraham Maslow, Carl Rogers e outros psicólogos não acreditavam que o comportamento humano fosse condicionado ou baseado na mente consciente e inconsciente. Para eles, a psicologia precisava de uma abordagem mais humanista e que considerasse a pessoa como um todo — o que inclui a sua saúde, criatividade e individualidade.
Os estudos que deram origem à Psicologia Humanista têm origem nos questionamentos de Rogers e Maslow às teorias behavioristas (ou comportamentais), que, para os humanistas, foram entendidas como formas de desumanizar o aparelho psíquico.
Vale destacar que a Psicologia Humanista tem base em duas outras abordagens importantes: o Existencialismo e a Fenomenologia. Enquanto o Existencialismo vê o indivíduo como o centro dos processos, a Fenomenologia entende que esse indivíduo tem total consciência do mundo e toda a sua experiência não é de outra maneira que esta: consciente.
Abraham Maslow e Carl Rogers: os precursores da Psicologia Humanista
Psicólogo americano e considerado até os dias atuais como o pai do movimento humanista, Abraham Maslow dedicou a sua vida acadêmica para compreender a existência humana. Para Maslow, as pessoas são capazes de se autorrealizar. Para ele, a autorrealização é o nível mais alto da existência humana. Maslow também foi o responsável pela criação da escala de necessidades humanas que necessitam ser satisfeitas. Essa escala é conhecida como Pirâmide de Maslow.
Carl Rogers também é um dos responsáveis pela criação da Psicologia Humanista. Psicólogo americano, Rogers se dedicou a entender o indivíduo, e os seus estudos apontavam a capacidade de cada pessoa renovar e atualizar os seus potenciais e competências.
Para Rogers, as novas experiências vividas pelos indivíduos contribuem para que conceitos e padrões construídos desde a infância sejam substituídos ou reforçados. Graças a Carl Rogers, a terapia passou a ser centrada na pessoa, e não nas teorias. O pensador teve uma vasta experiência em tratamento com pacientes emocionalmente perturbados e doentes.
Algumas características da psicologia humanista
A psicologia humanista não reduz a pessoa em componentes, como genes, mente, inconsciente e comportamentos observáveis. Essa é uma terapia individualizada, em que o cliente é quem decide quais assuntos serão abordados durante a sessão e quais passos são necessários para alcançar os seus objetivos e cumprir as suas metas. Esse tipo de abordagem permite que o cliente tenha uma visão mais realista e completa sobre o seu comportamento.
O que marca a psicologia humanista é seu compromisso de engajamento em favor da mudança social e cultural, contribuindo para a construção de uma sociedade com valores mais humanos e menos controladores. Não é a sociedade que controla o comportamento humano, mas é o comportamento humano que cria a cultura e a sociedade. Assim, quanto mais as pessoas se preocuparem em desenvolver a si mesmas, mais a sociedade como um todo conseguirá evoluir.
Profissionais que atuam nessa área da psicologia se concentram nos seus clientes de forma personalizada. Além disso, buscam empatia, colocando a pessoa em primeiro lugar e facilitando o alcance da autorrealização e a conquista de todo o potencial do indivíduo. O psicólogo não faz julgamentos de valor em relação ao que ouve do paciente.
Esse tipo de psicologia não tem o foco apenas em ajudar as pessoas a se recuperar de doenças mentais, mas também de abraçar a sua essência e conhecer os seus pontos fortes, que podem potencializar a sua felicidade. O indivíduo é convidado a expressar a sua essência: pensamentos, crenças, sentimentos e palavras. Psicodrama, escrita, desenho e pintura podem ser utilizados para ajudar nessa expressão.
Por fim, não podemos deixar de considerar que a Psicologia Humanista é essencialmente existencialista. Isso quer dizer que os terapeutas da área estimulam as pessoas a se expressarem por meio da criatividade para que compreendam o todo do indivíduo: físico, intelectual, social, emocional e espiritual.
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