Controlar os gastos pessoais tem se tornado um trabalho cada vez mais difícil. Isso se deve ao fato de que, a cada dia que passa, surgem novas necessidades e desejos que fazem as pessoas gastarem mais do que realmente gostariam ou precisam.
Você já parou para avaliar os seus gastos diários e mensais com transporte, alimentação, dívidas, lazer, água, energia, combustível e saúde? São tantas as despesas que se torna bem difícil saber controlar as finanças de maneira adequada. Neste artigo, você vai compreender melhor o conceito de administração financeira pessoal e conferir algumas dicas fundamentais para ser bem-sucedido nesse sentido. Para saber mais sobre o tema, é só continuar a leitura a seguir!
O que é administração financeira pessoal e qual é a sua importância?
Quando falamos em administração financeira, estamos falando em um uso planejado e consciente do dinheiro que possuímos. Muitas pessoas acreditam que isso se aplica apenas às empresas, mas a verdade é que as famílias, e até mesmo as ações individuais, precisam também de um planejamento financeiro.
No Brasil, infelizmente, a educação financeira ainda é uma área do conhecimento em fase embrionária. Por isso, ainda é muito comum encontrarmos pessoas que não fazem ideia de quanto ganham e de quais sejam todas as suas despesas. Vão gastando enquanto houver saldo na conta — e muitas vezes se endividam por causa disso.
O dinheiro é um recurso essencial a uma vida de qualidade, de modo que devemos saber como administrá-lo. Isso nos ajuda não apenas a evitar o endividamento, como também a prosperar financeiramente!
7 dicas para elaborar o seu planejamento financeiro pessoal
O objetivo deste artigo não é, de forma alguma, esgotar a totalidade e a complexidade do tema da educação financeira, que é muito vasto e deve se adequar à realidade de cada indivíduo. Todavia, algumas dicas são universais, no sentido de que devem ser seguidas por todos aqueles que desejam cuidar melhor desse recurso tão fundamental, que é o dinheiro.
1. Liste todas as suas despesas e gastos
O primeiro passo para controlar as suas finanças pessoais é anotar todos os seus gastos e consumos diários, até mesmo aquela balinha que você compra depois do almoço. Você pode fazer uso de uma agenda, caderno ou até mesmo uma planilha, separando tudo por categorias e vencimentos. Verifique ao longo do mês quais são os seus gastos fixos e os variáveis. Assim, você fará um diagnóstico da sua situação financeira atual, que é a primeira ação necessária para promover melhorias.
Desse modo, você terá uma noção de quanto gasta por mês com necessidades básicas e com itens supérfluos, identificando também se as suas despesas são maiores do que as suas fontes de renda.
2. Pesquise antes de comprar algo
Antes de gastar com a primeira coisa que vê pela frente, faça uma breve pesquisa de preço — você pode ficar assustado com a diferença de valor de um local para o outro. Não importa se você vai comprar um apartamento ou um saco de arroz: pesquise. Além disso, verifique sempre se há a possibilidade de pedir desconto, sobretudo se for cliente de longa data do estabelecimento ou questão ou se estiver comprando um produto em grande quantidade. Não tenha medo: o “não” você já tem, não é mesmo?
3. Compre somente o que for realmente necessário
Se você quer controlar o seu dinheiro, é preciso aprender a poupá-lo até estabilizar a sua vida financeira. Para isso, procure comprar somente o que você realmente precisa no momento. Faça uma lista de tudo aquilo que precisa adquirir e estabeleça prioridades, tomando cuidado especialmente com os seus pontos fracos. Será que é melhor gastar dinheiro com aquele curso que pode gerar uma promoção profissional ou com aquela viagem que pode ser deixada para um pouquinho mais tarde? Reflita!
4. Evite débitos parcelados
Sempre que puder, faça pagamentos à vista e evite parcelar as suas compras. Assim, você poderá investir o seu próximo salário mensal em algo necessário, em vez de usá-lo para quitar débitos já criados. Além do mais, as pessoas que têm o hábito de parcelar muitas compras podem ficar “perdidas” no acompanhamento de quantas parcelas ainda faltam, o que pode provocar endividamentos. Esse tipo de compra nos faz questionar se ainda teremos saldo no mês seguinte, o que é muito perigoso.
5. Tome cuidado com o uso do cartão de crédito
Dívidas com cartão de crédito estão entre as principais razões que levam o brasileiro a ficar endividado, uma vez que apresentam altas taxas de juros e anuidade. Em vez de usar o cartão de crédito sempre que for comprar alguma coisa no decorrer do mês, prefira usá-lo apenas quando realmente precisa adquirir algo com um valor maior. O mesmo vale para empréstimos bancários: só recorra a eles se realmente você não tiver outra saída, pois os juros transformam qualquer pequena dívida em uma bola de neve!
6. Não gaste mais do que você realmente pode
Um conselho óbvio, mas que muita gente esquece, é: não gaste além do que pode pagar por mês, evitando ficar em apuros quando as dívidas chegarem. Estabeleça um padrão de vida abaixo do que você pode gastar por mês. Por isso, evite comparar a sua realidade com a de outras pessoas — o que inclui as redes sociais! Só você conhece a sua realidade, e não há roupa chique ou carro do ano que compensem uma consciência tranquila!
7. Tenha uma reserva ou poupança de emergência
Outra dica importante é manter uma poupança e depositar um valor mínimo nela mensalmente. Isso pode ajudá-lo a guardar dinheiro de forma mais rápida e servir para cobrir algum imprevisto. Os especialistas recomendam que essa reserva de emergência seja equivalente ao valor de 6 meses do seu custo de vida, oferecendo mais segurança. Ela pode ficar na sua conta bancária, mas o ideal seria que estivesse aplicada em um investimento de liquidez diária, como o Tesouro Selic e alguns CDBs.
A administração financeira pessoal é um assunto muito sério, pois permite que você equilibre os seus ganhos e gastos, evitando o endividamento e garantindo que você tenha recursos em caso de emergência. É uma questão de consciência e disciplina, que pode levá-lo a uma vida de mais qualidade e prosperidade!
E você, ser de luz, quais outras dicas tem colocado em prática na sua administração financeira pessoal? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!