O que é preciso para progredir e se desenvolver

Confira algumas dicas que vão te ajudar no processo de planejamento e desenvolvimento.

Atualmente, acredita-se que a humanidade está em um processo contínuo não apenas de mudança, mas de acúmulo de conhecimentos, tecnologias, invenções, etc. Essa concepção cumulativa lança um pressuposto muitas vezes difícil de ser percebido, que é o seguinte: tudo o que é novo é, consequentemente, melhor, pois vai do que existia antes. Tudo que é novo é, portanto, progresso. Mas será que é assim mesmo?

Essa problemática revolve em torno de duas definições relativamente incongruentes. A primeira, como já vimos, é que o desenvolvimento não é concebido como algo linear e unilateral. Existe a possibilidade de se desenvolver por diversas vias. A segunda é que a noção de progresso, fortemente pautada pelo viés científico e tecnológico atualmente, é cumulativa. Ou seja, o progresso cumulativo é linear. Nessa concepção, tudo o que é novo é necessariamente melhor do que o que existia antes porque contém em si tudo o que já existia, mas melhorado, aprimorado e com acréscimos. 

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O que é progresso e como conquistá-lo

Progresso é um movimento para frente; é o contrário de regresso. Não existiria, destarte, a possibilidade de existir retrocesso dentro do progresso. Creio que essa questão mereça mais alguns esclarecimentos. O desenvolvimento pode, sim, ser naturalizado. De forma geral, as mudanças que geram desenvolvimento são mais ou menos definitivas e raramente podem ser revertidas. Podemos conceber o homem como em um contínuo de desenvolvimento. Isso, claro, se levarmos em conta que o desenvolvimento se dá por várias rotas, que avança e retrocede, conforme cada caso. O que não podemos tomar como natural, entretanto, é essa ideia de progresso que vimos no parágrafo anterior. 

O progresso não é um movimento natural, mas uma conquista. Uma conquista que possui demandas próprias. O progresso não é contínuo, mas a luta pelo progresso, sim, deve ser contínua. A cada geração, lutamos pela manutenção dos mesmos direitos, condições de vida melhores e valores éticos e morais.

A cada geração, corremos o risco de perdermos aquilo que tínhamos como algo mais ou menos estabelecido. Os direitos humanos, por exemplo, não estão postos como algo perfeitamente consolidado e irreversível.

O retrocesso existe, e esses direitos podem sim ser revertidos, anulados ou deturpados. O progresso, por conseguinte, é fruto de esforços e lutas constantes. Desenvolvimento e progresso, portanto, não são a mesma coisa. Aliás, quando trazemos o conceito de desenvolvimento para o Coaching, essas diferenciações se tornam cada vez mais acentuadas. Quando falamos em desenvolvimento, pessoal, por exemplo, vemos que os critérios de definição passam a conter noções cada vez mais subjetivas e por vezes abstratas, também.

A premissa básica para um bom desenvolvimento pessoal, para mim, é saber entender que cada caso é um caso. Se o desenvolvimento é pessoal, ele se dá também de forma pessoal para cada indivíduo. Cada um possui o seu próprio tempo e seus próprios valores a serem transformados ou conservados.

Evidentemente, isso não significa que não possamos aprender com os exemplos de sucesso e de fracasso de outras pessoas e buscar métodos confiáveis que funcionam para muitas pessoas. Se assim fosse, seria como se tivéssemos que reinventar coisas que já existem o tempo inteiro. Pelo contrário: acredito que devemos incorporar o que existe de melhor para podermos adaptar aquilo que mais funciona para nós mesmos.

Voltando à questão do desenvolvimento, gostaria de acrescentar que ele acontece em muitos níveis: intelectual, emocional, social, relacional, entre outros.

De forma geral, desenvolvimento está sempre associado a mudanças. Porém, como já vimos antes, ainda que todo desenvolvimento possa envolver mudanças, nem toda mudança é desenvolvimento.

Por isso é que se diferencia as mudanças que geram desenvolvimento de outros tipos de mudança. Não se trata apenas de um processo cumulativo, mas sim de um processo integral em direção a um estágio mais completo. 

Duas características relevantes de mudanças de desenvolvimento são: (1) direcionamento, o indivíduo é direcionado a um objetivo ou resultado específico; (2) uma suposta universalidade, ou seja, supomos que certas mudanças acontecem de forma parecida com todos os sujeitos. Atenção, essa universalidade é apenas suposta para que sirva como um ponto de partida, visto que também se leva em conta a individualidade de cada sujeito.

Em outras palavras, quero dizer que, embora existam idiossincrasias, admite-se que algumas mudanças funcionam de forma igual ou ao menos parecida para a maior parte das pessoas: por exemplo, sabemos que mudar certos hábitos alimentares ajuda na manutenção do peso e da massa corporal. Embora cada indivíduo possua um metabolismo próprio, nosso corpo reage de forma parecida à alimentos gordurosos, por exemplo. A título de ilustração, mudar de dieta pode ser, consequentemente, uma mudança direcionada e universal tanto para a perda quanto para o ganho de peso, considerando também, obviamente, que ambos os casos podem ser entendidos como desenvolvimento, dependendo do objetivo que se quer alcançar.

Agora que sabemos um pouco mais sobre a relação entre mudança e desenvolvimento e sobre quais as características principais das mudanças que fomentam desenvolvimento, gostaria de compartilhar com você algumas dicas poderosas para te auxiliar a se desenvolver ainda mais nessa incrível jornada que é a vida.

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Dicas de mudanças para desenvolvimento pessoal

1. Mude sua rotina! Busque conhecimento.

O conhecimento transforma nossas vidas. Quanto mais aprendemos, mais possibilidades se desdobram em todos os âmbitos de nossas vidas.

A primeira dica é algo que você já está fazendo neste exato momento, e por isso mesmo, você está de parabéns! É importantíssimo buscar conhecimento para nos desenvolvermos cada vez mais.

Aprender coisas novas, seja com livros, filmes, cursos, ou até mesmo conversas informais, mas produtivas, é um passo fundamental para o desenvolvimento pessoal. Nossa capacidade de aprendizagem melhora quanto mais nós a utilizamos. 

Dedique um pouquinho do seu dia para os estudos, pode ser uma hora ou mais por dia, caso você tenha este tempo disponível. Mas mesmo que você tenha muitas ocupações, dedique pelo menos 40, 30, ou até mesmo 15 minutos por dia. Desde que seja um momento de seriedade e foco, todo tempo de estudo é válido, por menor que ele seja.

Caso sua rotina seja muito agitada, você pode pensar em planos de estudos. Você pode aproveitar aquela pausa no trabalho para ler algumas páginas todos os dias. O importante é estar sempre em busca de conhecimento. Experimente também aprender mais sobre algum assunto que você não conhece tão bem, ou que não tenha nenhuma relação direta com seu trabalho. Amplie seus horizontes. Pode ser mais útil do que você pensa.

2. Estabeleça objetivos

Ter um objetivo claro e bem definido faz toda a diferença em nossas vidas. Seja para mudanças comportamentais para eliminar ou incluir determinadas ações, é importante estabelecer uma meta concreta e plausível com a sua realidade, tanto a curto quanto a longo prazo.

Se você acredita que precisa aprender outro idioma, por exemplo, estabeleça metas que estejam ao seu alcance. Determine prazos, procure cursos ou professores especializados que teu auxiliem.

Ao estabelecer um objetivo, você vai ser capaz de prever e enfrentar os desafios que irão surgir. E mantendo o foco no seu objetivo final, você será capaz de desenvolver uma perseverança maior, pois mesmo que hajam empecilhos, você sabe que está trilhando o caminho certo.

3. Mude de estratégia! Aprenda com seus erros.

Errar é humano. Todos sabemos disso, e inclusive muitos de nós já chegamos até mesmo a utilizar essa frase para consolar ou motivar algum amigo ou ente querido. Quando nos voltamos para nossos próprios erros, porém, nem sempre agimos conforme o que nós mesmos pregamos. Existem muitos casos em que somos nossos piores acusadores. 

Porém, ao invés de nos culparmos, devemos aprender com nossos erros. Todos temos o direito de errar. Quando erramos, nós aprendemos, pelo menos, como não fazer algo. 

Nossos erros podem ser uma maravilhosa fonte de mudanças. A partir de nossos erros, podemos desenvolver novas estratégias. Reflita sobre seus erros e fracassos, sempre que acontecerem, e ao invés de pensar no que você poderia ter feito diferente, foque naquilo que você pode fazer diferente no futuro para obter um resultado melhor.

4. Ouse!

Não tenha medo de errar. É com seus erros que você aprende a ser bem-sucedido. Ouse ir atrás dos seus objetivos. Permita-se apreender e vivenciar novas experiências.

Ouse fazer diferente. Não fique procrastinando, seja por insegurança ou por preguiça. Coloque em prática as suas ideias. Tenho certeza que você já teve e tem ainda muitas ideias e muitos planos. Acredite no seu potencial e vá em busca de seus sonhos, sejam eles quais forem!

 

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