Autorreflexão e Autocrítica: o Start para as Mudanças

Autoconhecimento

Autoconhecimento e Mudanças

“Mudar”, palavra tão pequena que gera grandes transformações. As mudanças são inevitáveis. A todo o momento estamos mudando, nos transformando e amadurecendo. Para passarmos por esse processo de mudança é fundamental o autoconhecimento

O autoconhecimento nos leva a fazer uma avaliação profunda e sincera para podermos reconhecer nossas limitações, dificuldades que comprometem a nossa evolução pessoal e profissional.

A partir do momento que a pessoa entra nessa jornada de autoconhecimento, ela compreende melhor as emoções e sentimentos que a guiam. Assim pode começar a trabalhar esses aspectos de forma consciente e positiva. 

O mapeamento do nosso eu interior nos dá novas oportunidades de ressignificar traumas, bloqueios e dificuldades através do autoconhecimento e autocrítica. No artigo a seguir iremos apresentar os conceitos de autorreflexão e autocrítica – desenvolvidos pelo autoconhecimento – como ferramentas para iniciar grandes mudanças.

Por que o autoconhecimento é tão importante? 

Um dos primeiros passos para caminharmos rumo a mudanças que nos transformam é o reconhecimento das nossas qualidades e defeitos. Também precisamos identificar as chaves de mudança possíveis. 

O autodescobrimento ao qual somos submetidos só é possível a partir do momento que reconhecemos que somos seres únicos e diferentes, e com tolerância aprendemos a nos respeitar e respeitar o próximo.

O autoconhecimento pode ser desenvolvido de diversas formas, através de diferentes ferramentas que nos levam a conectar com o nosso Eu, e que merecem ser tratadas de forma individual e aprofundada. 

Aqui iremos tratar, especificamente, sobre o papel da crítica e da autocrítica como um dos passos necessários para fazer um efetivo autofeedback. Então a importância do autoconhecimento está no fato de que ele permite fazer uma crítica sincera e honesta de si mesmo. 

Autorreflexão e Autocrítica: dê o start para as mudanças

O início do processo de mudança pessoal se dá, quando começamos a praticar mais a autoanálise, autocrítica e autorreflexão. Isso acontece quando tomamos consciência das críticas que as pessoas nos fazem, e aceitamos que somos seres passíveis de erro, assim como todo mundo.

Esta atitude de autocrítica, autoavaliação e autorreflexão, quando se torna habitual, é uma condição realmente eficiente e confiável para:

  • O diálogo construtivo, onde diferentes opiniões sejam respeitadas;
  • A crítica objetiva e construtiva da forma de ser e agir de outras pessoas;
  • A análise e avaliação objetiva dos fatos e acontecimentos.

Autocrítica: objetiva e construtiva 

Para que a autocrítica e a crítica sejam objetivas e construtivas, deverá respeitar duas condições:

  • Primeiro deve ser reconhecido de forma sincera, os aspectos positivos. Lembre-se que sempre existirão aspectos positivos, e não os reconhecer é sinal de imaturidade. Pessoas que não reconhecem aspectos positivos em si mesmas e em outras pessoas, não estão preparadas para receber críticas de forma madura.
  • Segundo devemos evitar julgar as intenções alheias, a fim de resguardar suas próprias intenções. O terreno da intencionalidade é o mais oculto e íntimo do ser humano, sendo assim, ao criticar e avaliar/julgar o outro, podemos estar cometendo sérios erros. 

Todos nós algum dia já realizamos algo ou fizemos alguma escolha sem saber o porquê o fizemos. Sendo assim, se nós mesmos desconhecemos nossas motivações mais ocultas, como podemos interpretar e julgar as motivações do outro?

Reflita sobre as críticas

A partir do momento em que você entendeu quais são as críticas que os outros e que você mesmo tem de si, chega o momento de refletir. Receber feedbacks, alheios e próprios, é uma forma de ter uma grande gama de informações que nos ajudarão a mudar e nos aperfeiçoar. Sendo assim é interessante:

  • Escrever em um papel todas as críticas (próprias e alheias);
  • Refletir sobre quais são pertinentes (quais você reconhece efetivamente?);
  • Procure entender como cada ponto da lista interfere na sua vida;
  • Quais são os pontos que você acredita que precisa mudar?
  • Defina metas de mudança;
  • Fragmente as metas em passos que precisam ser dados para a mudança;
  • Defina um prazo para realizar cada etapa;
  • Avalie o processo de mudança ao longo da jornada.

Esses passos que listamos acima devem ser realizados continuamente durante a vida. Devemos nos lembrar que é próprio do ser humano errar e ter algo para aperfeiçoar. Se colocar nessa posição de busca por mudança é determinante para ter chances verdadeiras de se manter aprendendo. 

Análise das críticas

Uma crítica ou autocrítica madura tem como consequência, o entusiasmo de quem a recebe. Isso porque existe intenção em melhorar e crescer. A crítica construtiva é sempre um estímulo para pessoas maduras. 

Se nos “afundamos” ou nos magoamos excessivamente com o que nos foi pontuado, provavelmente não somos pessoas maduras o suficiente, ou talvez a crítica não tenha sido objetiva e/ou construtiva o bastante.

Isso sempre acontece quando interpretamos as intenções dos outros ou os outros interpretam as nossas. Nesse sentido, convidamos você a refletir um pouco sobre como tem sido as críticas que você faz a outras pessoas:

  • Elas têm sido realmente objetivas, ou são uma projeção de sua própria maneira de ser, pensar e/ou sentir? 
  • Você vive na dependência daquilo que as pessoas pensam e dizem sobre você? 
  • Quais são suas qualidades e virtudes?

Maturidade: como ela evolui ao longo da vida 

Ao respondermos às perguntas acima passamos a ter um senso de responsabilidade sobre nossas ações. Uma pessoa madura e psicologicamente adulta tem plena consciência das motivações do seu modo de agir. 

Ela não age sem refletir sobre as finalidades e os efeitos de suas ações. A criança, por outro lado, age de maneira irresponsável e sem refletir sobre suas ações. Ela age inocentemente, quase que por instinto.

O adolescente por sua vez, age movido e determinado por finalidades conscientes, mas sem se preocupar com a legitimidade das causas que motivam seu modo de agir. O jovem, quando se trata de responsabilidade, costuma ter bons resultados. 

Por estar próximo da vida adulta, saindo da fase da adolescência, ele ainda possui traços de responsabilidade advindos de sua fase de vida anterior, mas também busca sua melhoria contínua, a fim de se tornar um adulto responsável e maduro.

Desenvolva a Inteligência Emocional 

Uma ferramenta importante para quem deseja ampliar a sua capacidade crítica e reflexiva a respeito de si mesmo é a Inteligência Emocional. Reconhecer e saber trabalhar com as próprias emoções e as emoções das pessoas a sua volta é fundamental para se manter em aperfeiçoamento.

Muitas das dificuldades que temos ao longo da vida dizem respeito à forma como reagimos às nossas próprias emoções. Isso significa que muitas vezes nos colocamos em situações complexas ou agimos de determinada forma porque não conseguimos lidar bem com as emoções.

Uma forma de facilitar esse processo de desenvolvimento da inteligência emocional é através do processo de Coaching. Essa metodologia de desenvolvimento pessoal contribui para passarmos a ter uma compreensão mais ampla das nossas emoções. Com esse entendimento se torna possível:

  • Agir com mais clareza e racionalidade mesmo diante de cenários emocionalmente complexos;
  • Refletir a respeito das ações que tomaremos;
  • Evitar desgastes nas relações pessoais e profissionais;
  • Compreender quais são as oportunidades e dificuldades que cada situação oferece;
  • Acolher críticas sem que elas pareçam pessoais.

As críticas construtivas devem ser acolhidas e interpretadas como uma oportunidade de crescer e evoluir na vida. A inteligência emocional permite que essa possibilidade se realize na prática. 

Gostou de saber mais sobre o papel da autorreflexão e da autocrítica para as mudanças? Aproveite para compartilhar este conteúdo em suas redes sociais para passar o conhecimento adiante!

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