Você já teve a sensação de estar “perdido na vida”? Isso é muito comum, e quase todo mundo apresenta esse sentimento ao menos uma vez. É o que acontece quando as nossas escolhas profissionais não nos realizam, quando as nossas amizades já não fazem muito sentido, quando os conflitos familiares se multiplicam ou simplesmente quando não sabemos quem somos e o que queremos.
Se você estiver passando por um momento como esse, saiba que nem tudo está perdido. É possível “reencontrar o seu norte”, de modo a fazer a sua vida ter mais sentido. Continue a leitura e saiba mais!
Perdido na vida? Por que temos essa sensação?
Sentir-se perdido na vida é algo que pode acontecer com qualquer pessoa em qualquer momento. Mas por que isso acontece? Será que estamos de fato perdidos? Na verdade, isso não passa de uma sensação, que pode ser desencadeada por diferentes fatores:
- Falta de direção: a ausência de objetivos pessoais e/ou profissionais e a desconexão com as suas paixões e interesses contribuem com o surgimento dessa sensação de estar perdido.
- Mudanças profundas na vida: mudanças de emprego, términos de relacionamentos, perdas de pessoas queridas, mudanças geográficas, entre outros eventos significativos podem gerar esse sentimento.
- Pressão social: muitas vezes, as pessoas agem de acordo com a pressão e as expectativas de outras pessoas e, na tentativa de agradá-las, deixam de ser elas mesmas e de fazer o que realmente desejam.
- Falta de autoconhecimento: quando uma pessoa não sabe quem ela é e o que ela quer, pode se sentir perdida. É preciso conhecer as suas habilidades, conhecimentos, valores e interesses para tomar decisões eficazes.
- Falta de suporte emocional: a ausência de pessoas em quem possamos confiar e que ofereçam um suporte emocional pode ampliar essa sensação. O apoio de amigos e familiares pode ajudar.
Como “reencontrar o norte”?
A boa notícia é que sempre é possível reencontrar a direção das nossas vidas. Você não está sozinho nessa jornada, e há estratégias muito úteis para se recuperar desse momento “perdido”. Conheça algumas delas!
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Invista no autoconhecimento
Conheça a si mesmo. Como diz José Roberto Marques, “Quanto mais eu me conheço, mais eu me curo e me potencializo”. Por isso, se você precisa se curar dessa sensação de se sentir perdido, reflita sobre quem você é e sobre onde você deseja chegar. Analise as suas forças pessoais, conhecimentos, habilidades e interesses, sem desconsiderar os pontos em que você pode melhorar. Pergunte a si mesmo quais são os seus valores pessoais e como eles podem ajudá-lo a sentir-se mais realizado.
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Defina objetivos relevantes
Você tem objetivos na vida? Esses objetivos são genuinamente seus ou são vontades e pressões de outras pessoas? É fundamental que as metas que você define na sua vida sejam realistas e relevantes, isto é, que expressem realmente as coisas que você deseja alcançar. Seja em curto, seja em longo prazo, ter objetivos nas diferentes áreas da vida nos ajuda a ter a sensação de propósito e direcionamento na vida. Isso vale para tudo: família, amizades, carreira, finanças, espiritualidade etc.
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Faça uma lista de ações
Muitas vezes, as pessoas até têm sonhos e objetivos na vida. O problema é que elas não saem do lugar e não sabem nem por onde começar para transformar esses sonhos em realidade. Por isso, seja realista e divida esses grandes objetivos em metas menores. Em seguida, faça uma lista de ações para que você possa alcançar essas metas pouco a pouco. Isso gera uma sensação de movimento que alivia essa ideia de estar perdido. Dê passos concretos rumo ao seu estado desejado.
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Experimente coisas novas
Se você se sente perdido, deprimido ou desconectado com o mundo, experimente fazer algo novo. Talvez você esteja sem interesses na vida porque ainda não descobriu algo pelo qual possa se apaixonar. Dessa forma, abra-se a novas experiências: tenha novos hobbies, pratique uma nova atividade física, conheça lugares diferentes, experimente uma nova atividade profissional, converse com gente com quem você nunca conversou. São mudanças que podem despertar uma nova postura.
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Aprenda com os desafios
Os erros e os problemas podem ser ressignificados ao usar a palavra “desafios”. Essa mudança na forma de enxergar as adversidades da vida pode ser muito útil, pois faz com que as pessoas deixem de lamentar e passem a aprender com esses momentos delicados. O desânimo vai aparecer eventualmente, mas não permita que ele dure mais do que o necessário. Extraia os aprendizados possíveis das experiências e verifique como elas podem ser usadas nos seus passos futuros.
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Pratique o autocuidado
É muito comum que a sensação de estar perdido seja fruto de algo que não vai bem na sua saúde, tanto física quanto mental. Por isso, cuide do seu corpo e da sua mente. Pratique atividades físicas, alimente-se bem, mantenha-se hidratado, durma de forma suficiente todas as noites, descanse e tenha momentos de lazer. Além disso, limite o seu tempo nas redes sociais, pois elas podem ampliar essa falsa ideia de que todo mundo é feliz e realizado, menos você — e isso não é verdade!
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Busque orientação profissional
Por fim, se você sentir que essa sensação de estar perdido está comprometendo os seus resultados e até a sua qualidade de vida, busque auxílio profissional. Se for uma falta de autoconhecimento e de clareza nos seus objetivos, um coach pode auxiliá-lo. Já se for algo mais sério, que desperta sensações ruins e que prejudica a sua saúde e a sua qualidade de vida, o ideal é procurar um psicólogo. Esses profissionais podem transformar a sua visão de mundo, de acordo com o momento vivido.
Em conclusão, essa sensação de estar perdido na vida é mais comum e frequente do que podemos imaginar. No entanto, não devemos nos acostumar a ela. Colocando as estratégias acima em prática, podemos encontrar um caminho mais agradável e que desperta um sentimento de realização pessoal. Sucesso!
E você, querida pessoa, como lida com essa sensação de estar perdido? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!