Talvez esteja estranhando a junção destes dois temas, mas saiba que inteligência emocional e educação financeira possuem uma forte relação. Pessoas que são inteligentes emocionalmente tendem a deixar que as emoções controlem suas vidas e, consequentemente, suas finanças. Dessa maneira, acabam desperdiçando o que têm, fazendo compras desnecessárias.
Continue a leitura para saber mais a respeito da ligação entre inteligência emocional e educação financeira e conferir dicas de como conciliá-las.
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Como inteligência emocional e educação financeira se relacionam?
Imagine uma pessoa que é totalmente passional e toma decisões baseada em suas emoções, sem pensar racionalmente. Como acha que seria a relação dela com o dinheiro? Possivelmente de descontrole, exatamente por deixar que o lado emocional fale mais alto.
Embora as emoções sejam parte importante do ser humano, é preciso haver um equilíbrio. Certas situações pedem um pouco mais de racionalidade, enquanto em outras as emoções devem se sobressair. Quanto se trata de finanças é preciso ser mais racional e objetivo para fazer boas escolhas.
Mesmo que dinheiro não seja garantia de felicidade, precisamos reconhecer que ele exerce uma grande importância em nossas vidas. Sendo assim, precisa ser tratado com responsabilidade para que seja investido naquilo que fizer realmente sentido para cada pessoa. Assim, se evita utilizá-lo de forma impensada e que prejudique os objetivos pessoais.
7 Dicas para aliar inteligência emocional e educação financeira
Se você deseja construir uma relação positiva com as suas finanças, deve se atentar ao desenvolvimento da inteligência emocional. Esse é o principal caminho para fazer escolhas seguras e que te ajudem a alcançar suas metas. Confira as dicas!
1. Evite utilizar compras como válvula de escape
Existe uma ideia popular de que fazer compras é terapêutico. E o que muitos repetem como forma de piada, outros realmente levam a sério. A verdade é que o ato de comprar pode ser satisfatório, entretanto, se trata de um tipo de prazer momentâneo e capaz de trazer problemas futuros se feito sem critério.
Aqueles que compram sem pensar e adquirem itens que não irão, de alguma forma, contribuir com a realização de seus objetivos, acabam experimentando outras sensações ruins a curto e longo prazo. Isso inclui tanto o momento em que a fatura do cartão chega ou quando se olha para trás e se percebe que nada de significativo foi conquistado.
Um indivíduo que sonha em comprar um imóvel, por exemplo, mas não poupa para chegar lá, pode se sentir frustrado ao ver a quantidade de itens supérfluos que adquiriu ao longo do tempo. Afinal de contas, os gastos que parecem pequenos, quando somados em um período maior representam quantias significativas.
Considerando tudo isso, a mensagem que desejamos passar é que evite tomar para si a crença de que compras trazem felicidade. O prazer experimentado ao fazer compras tem uma duração muito curta e que pode trazer consequências ruins para sua vida. Portanto, prefira fazer esse tipo de transação de forma racional, considerando se realmente quer e precisa de cada item.
2. Tenha metas financeiras
Ter metas é fundamental para fazer boas escolhas e canalizar recursos para o que realmente faz sentido para você. Sendo assim, é importante que defina quais são as suas metas financeiras de curto, médio e longo prazo. Desse modo, com um norte para te guiar, conseguirá fazer escolhas com mais confiança e evitará cair em armadilhas emocionais.
Se, por exemplo, sabe que precisa poupar um valor X para, ao final de determinado período, conseguir adquirir algo que deseja, conseguirá lidar de modo mais equilibrado com as emoções. Assim, terá uma base forte para evitar agir por impulso e prejudicar aquilo que deseja alcançar.
3. Identifique o que te leva a fazer compras por impulso
O autoconhecimento é uma etapa fundamental para o desenvolvimento da inteligência emocional. Em se tratando especificamente de finanças, é válido se observar e identificar o que te leva a fazer compras por impulso. É ansiedade, baixa autoestima, a busca por momentos de alegria?
Ao encontrar essas respostas você conseguirá cuidar da raiz do problema. Afinal, ninguém age de forma descontrolada em relação às suas finanças por acaso. Sempre existe algum agente causador por trás que precisa ser identificado e solucionado.
4. Honre o fruto do seu trabalho
Como você enxerga o seu dinheiro hoje? Já parou para pensar que cada centavo representa um instante da vida em que dedicou ao seu trabalho? Ao adquirir essa percepção conseguirá dar mais valor ao dinheiro e, consequentemente, utilizá-lo com cautela.
Gastar de maneira desmedida, sem refletir se realmente precisa daquele item, é como abrir mão de horas que passou trabalhando. Honre a sua dedicação e utilize com responsabilidade o fruto do seu trabalho.
5. Encontre outras formas de extravasar emoções
Se, ao se observar, percebeu que costuma fazer compras por impulso, encontre outras maneiras de extravasar essas emoções. De modo geral, boas formas de lidar com a ansiedade e a tristeza incluem: a prática de atividades físicas, ter momentos de autocuidado fazendo algo voltado ao seu bem-estar e desabafar com amigos.
Caso sinta que nenhuma dessas medidas está surtindo efeito, o melhor a fazer é buscar ajuda profissional. Assim, o especialista poderá entender o seu caso e definir as melhores ações a serem tomadas para te ajudar. Acredite, é possível equilibrar as suas emoções e fazer escolhas equilibradas em relação às finanças e todas as áreas da vida.
6. Poupe para o futuro
Geralmente, pessoas que são descontroladas em relação ao dinheiro pensam apenas no agora, ignorando o fato de que é no hoje que se constrói o futuro. Portanto, para evitar que isso aconteça contigo, procure se planejar para poupar para daqui alguns anos e ter uma aposentadoria tranquila. Um bom Coach Financeiro pode te ajudar nessa missão!
7. Mantenha registros financeiros
Por fim, é fundamental que adquira o hábito de registrar todos os seus gastos, o que pode ser feito em uma planilha ou aplicativo específico para esse fim. Através desse controle, saberá exatamente o quanto pode investir em cada situação, além de identificar custos que podem ser eliminados ou reduzidos.
Viu só como inteligência emocional e educação financeira estão intimamente ligados? Aproveite para deixar seu comentário abaixo com as suas percepções sobre o assunto e compartilhar o conteúdo em suas redes sociais e passar a informação adiante!
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