A participação da mulher no mercado de trabalho brasileiro tem ganhado destaque principalmente nos últimos anos. Em 2007 a presença feminina representava 40,8% do mercado formal. Já em 2016, esse número subiu para 44%. Os dados são do Ministério do Trabalho e são baseados em pesquisas do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Apesar desse crescimento, uma parte das mulheres ainda tem que passar por dificuldades que muitos homens não encontram, tais como o equilíbrio entre atividades domésticas versus o emprego fora de casa e a diferença salarial. Mesmo com desafios maiores, grande parte delas batalha diariamente para manter ou até mesmo criar seu espaço nas empresas.
Para entendermos um pouco mais estes desafios enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho e o que elas têm feito para superar cada um deles, convido você a me acompanhar nesta leitura e conferir!
Diferenças salariais e o investimento na carreira
Para que você entenda melhor a questão da diferença salarial, aqui estão alguns dados sobre a situação dos brasileiros no mercado de trabalho. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2015, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, no Brasil o rendimento médio dos brasileiros era de R$ 1.808.
A média de salário masculino era de R$ 2.012, enquanto a mulher tinha média salarial de R$ 1.522. Analisando estado a estado, o Distrito Federal possui a maior diferença e Roraima a menor. As diferenças salariais em relação ao gênero não mudam quando se adiciona o fator educação, já que os homens sempre ganham mais, sem que seja levado em consideração o seu tempo de estudo.
Outro dado é do Índice Global Gender Gap do Fórum Econômico Mundial, que estuda a igualdade de gênero de 144 nações desde 2006. A pesquisa analisa as desigualdades entre homens e mulheres, considerando dados relacionados a trabalho, saúde, educação e política.
Um exemplo interessante para que os brasileiros olhem com atenção e repensem algumas políticas trabalhistas é a Islândia. Em 2018, o País virou o primeiro a tornar a igualdade salarial obrigatória. A partir de agora é proibido que homens ganhem mais do que mulheres em órgãos governamentais e empresas do setor privado com mais de 25 funcionários. Os empregadores que não cumprirem com a lei irão arcar com multa.
Na topo da lista do índice de igualdade de gênero de 2017, estão Islândia, Noruega e Finlândia. A Islândia já completou nove anos ocupando o primeiro lugar! O Brasil está em 90º lugar. A informação é desanimadora, já que em 2016, o país ficou em 76º lugar. Apesar do dado, as brasileiras continuam em busca de melhores cargos e salários!
Vantagens de se contratar mais mulheres
A verdade é que cabe a todos nós nos juntarmos às mulheres nesta batalha diária, para que assim elas conquistem o espaço que merecem, não só no mercado de trabalho, mas em quaisquer lugares que desejem atuar e se destacar.
Veja, a seguir, algumas vantagens e benefícios que empresas podem ter ao darem oportunidade para as mulheres realizarem o seu trabalho, principalmente no que diz respeito aos cargos de gestão e liderança.
Equilibram bem os âmbitos pessoais e profissionais
Algo que as mulheres tiveram de aprender com o passar do tempo foi equilibrar a vida pessoal com a vida profissional, já que nestes dois cenários suas demandas são altas, assim como as expectativas que todos ao seu redor desejam que elas atendam.
Neste sentido, as mulheres, por mais malabarismos que façam, são profissionais altamente organizadas, dedicadas e focadas em seu trabalho, sendo estas, características que contribuem para que tenham alta performance e ajudem a empresa a conquistar resultados extraordinários.
Sabem equilibrar interesses
Parte das mulheres, principalmente aquelas que ocupam cargos de liderança, têm a grande habilidade de equilibrar interesses dentro das empresas para as quais prestam serviços.
Isso quer dizer que elas entendem os anseios de seus liderados, ajudando-lhes a alcançar seus objetivos individuais, e aplica métodos eficientes para conciliar estes interesses com os resultados que a empresa como um todo deseja atingir.
São profissionais multitarefas
Outra habilidade que as mulheres tiveram de desenvolver com o passar dos anos, para obterem maior destaque e reconhecimento profissional é a de ser multitarefa. Com isso, elas conseguem atender às mais diversas demandas de seu dia a dia com excelência, tomarem decisões com maior assertividade e rapidez, além de conseguirem resolver os problemas que lhe cercam, mesmo com tudo isso acontecendo ao seu redor.
Ouvem na essência
Uma das grandes habilidades que as mulheres também possuem e a de ouvir as pessoas na essência. Isso quer dizer que elas verdadeiramente prestam atenção naquilo que está sendo dito a elas, e só tomam decisões ou emitem opiniões após terem maior ciência dos fatos que estão ocorrendo em sua volta.
São resilientes
Por mais que muitos acreditem no contrário, no ambiente de trabalho, as mulheres tendem a ser mais resilientes. Isso quer dizer que elas lidam melhor com a pressão que sofrem em seu dia a dia e aprendem com os erros e experiências ruins pelas quais passam.
São profissionais que, por mais que estejam diante de crises, não se deixam abater facilmente, enfrentando estas com maior jogo de cintura e enxergando nelas grandes oportunidades de crescimento, não só para si, mas para todos os que com elas trabalham.
Entendem a importância do trabalho em equipe
Nos ambientes corporativos que têm uma predominância maior de mulheres o trabalho em equipe é melhor desenvolvido. Isso porque elas compreendem com maior facilidade que, para alcançarem resultados extraordinários individuais e coletivos, é preciso que todos se unam e colaborem uns com os outros, deixando a competição e o autoritarismo de lado em determinados momentos.
Comprometem-se mais com o que fazem
Outra grande vantagem de se contratar mais mulheres é que elas comprometem-se verdadeiramente com as demandas para as quais são designadas. Com isso, elas passam a entregar cada uma delas com maior agilidade e rapidez, fazendo questão de cumprir todos os prazos estabelecidos em seu cronograma de trabalho.
São profissionais mais flexíveis e participativas
Estas são características cada vez mais buscadas e valorizadas pelas organizações atualmente. Isso quer dizer que, em seus respectivos ambientes de trabalho, as mulheres entendem que diversas mudanças acontecem e que é necessário ter flexibilidade para acompanhá-las, caso contrário, tanto elas, quanto às empresas para as quais trabalham correm risco de perder destaque no mercado em que atuam.
Além disso, sempre que podem, as profissionais do sexo feminino também fazem questão de participar e colaborar com ideias, opiniões e sugestões que acreditem contribuir, efetivamente a na prática com o crescimento de todos ao seu redor, bem como com o sucesso da empresa de uma forma geral.
O Coaching ajudando mulheres a se destacarem em suas carreiras
A equação que equilibra a vida profissional e a pessoal aflige tanto mulheres quanto homens. Afinal, é preciso saber dividir bem o tempo para que nenhum dos lados saia prejudicado.
Muitas mulheres que vivem nesse cenário ainda sentem que têm o dever de lidar perfeitamente bem e sozinhas com esses pilares da vida. Isso aconteceu e ainda pode acontecer em casos em que a mulher é pressionada por ela mesma ou pela própria família a cumprir as obrigações do emprego, as tarefas domésticas, a cuidar dos filhos e a ainda ter uma vida social. Basicamente exercendo tudo sem a ajuda de ninguém.
A situação feminina pode ficar mais clara quando se analisa alguns dados de 2017 fornecidos pelo IBGE, que mostram que as mulheres passam mais tempo se dedicando às atividades domésticas do que os homens, quando se soma as horas de trabalho dentro e fora de casa. Aquelas que estão empregadas trabalham em média 54,5 horas por semana, sendo 36,5 horas no emprego e 18 horas em casa. Enquanto isso, os homens empregados trabalham, em média, 51,6 horas por semana, sendo 41,1h no emprego e 10,5h em casa.
Um modo efetivo de enfrentar estes desafios e dificuldades do mercado de trabalho é com técnicas e ferramentas da metodologia do Coaching, apresentadas na melhor e mais completa formação em Coaching do país: o Professional & Self Coaching – PSC.
O método não faz distinção de gênero, já que todas as mulheres e todos os homens têm potencial para evoluir e competir pelas melhores ofertas de emprego. O processo busca entender quais são as competências da profissional, a habilidade-chave e o potencial de desenvolvimento que cada uma tem. Após isso, o Coaching começa a desenvolver essa capacidade com técnicas efetivas. Outra parte do procedimento é encontrar os pontos fracos e avaliar maneiras para que eles não atrapalhem no desempenho da profissional.
O Coaching chega como uma ferramenta essencial para a mulher no mercado de trabalho, que está tentando ficar fora da zona de conflito entre tarefas de dentro e de fora do emprego. O aprendizado irá cair como uma luva para que cada uma encontre a melhor forma de dosar igualitariamente e de maneira saudável o desenvolvimento profissional e as atividades da vida pessoal. E por que não o desenvolvimento do lado pessoal também, não é mesmo? Afinal, através desta poderosa metodologia de desenvolvimento humano descobrimos qualidades que podem ser aprimoradas e pontos de melhoria que podem ser amenizados ou corrigidos em diversos setores da vida.
Uma parte do aprendizado Coaching consiste em balancear cuidadosamente os objetivos profissionais com os pessoais. Desse modo, não é preciso realizar um sonho profissional em detrimento de um pessoal. E ao contrário também. Todas as áreas da vida podem e devem caminhar juntas desde que alinhadas e bem planejadas. O valor desse equilíbrio é maior do que o que você imagina, por isso eu acredito que este é um investimento inteligente em você mesmo.
A metodologia pode beneficiar todos os tipos de profissionais, com os mais diversos tipos de família. O processo também pode ser útil para o caso de mulheres que são chefes de família. De acordo com informações do Ministério do Trabalho baseadas em pesquisas do Caged e da Rais, a renda feminina tem sido o sustento de diversos domicílios brasileiros. Em 1995, 23% das casas tinham as mulheres como principal sustento. Já em 2015 esse número subiu para 40%. Ainda vale destacar que 34% desse número equivalem às famílias em que o homem está presente.
Faça como a Edjaine Martin, que teve a sua vida e carreira completamente transformadas pelo processo de Coaching:
Como falamos ao longo do texto, a situação atual das mulheres ainda não é a ideal. Porém é importante lembrar que é possível mudar no presente o cenário do amanhã. O futuro com certeza trará situações mais positivas para o setor feminino. Segundo dados do Ministério do Trabalho baseados na Rais, em 2016 as mulheres receberam o equivalente a 84% do salário dos homens no Brasil.
Esse valor já é um pouco maior do que a de 2015, ano em que esse número era de 82%. Isso já é o começo de uma mudança que é resultado da forte presença feminina no mercado de trabalho. E o investimento na carreira é parte essencial para que essa presença se torne cada vez mais forte.
Agora é sua vez! Ajude a incentivar outras mulheres a crescerem profissionalmente. Conte para mim nos comentários se você já participou ou conhece algum case envolvendo uma mulher na liderança. E se este conteúdo fez sentido para você, compartilhe em suas redes sociais, com suas amigas e amigos, para que eles também desenvolvam suas habilidades e competências através do Coaching.
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