A economia brasileira passa por um momento difícil, graças ao enfraquecimento econômico e as medidas de ajuste na política fiscal e monetária. Apesar disso, o mercado de trabalho ainda é considerado, por especialistas e pelo governo, próximo do pleno emprego. Nos próximos meses de 2015, no entanto, isso tende a mudar.
As ondas de demissão em massa, observadas especialmente nas obras contratadas pela Petrobras e nas montadoras, têm assustado a população. De acordo com alguns economistas, a expectativa é de que outros segmentos da economia comecem a reduzir a produção e, consequentemente, o número de profissionais contratados, levando à deterioração do mercado de trabalho.
Segundo dados do IBGE, o emprego industrial caiu 0,4% em novembro de 2014. Entre janeiro e novembro do mesmo ano, a queda acumulada chegou a 3,1%. Os dados revelam, ainda, que 91,2 milhões de pessoas tinham alguma ocupação no primeiro trimestre de 2014, contra 91,8 milhões no mesmo período de 2013.
Nos primeiros meses de 2015, a taxa de desemprego aumentou de 5,9% (em fevereiro) para 6,2% (registrados em março), a maior taxa nos últimos quatro anos. Outro dado que chama a atenção é o de rendimento real habitual do trabalhador, que foi a R$ 2.134,60, menor que o registrado em fevereiro de 2015.
Rotatividade alta
Além das taxas de desemprego, a rotatividade tem aumentado constantemente. No Brasil, as empresas têm total liberdade para contratar e demitir a qualquer momento, sem precisar apresentar nenhuma explicação plausível ao trabalhador. É preciso, apenas, pagar os custos da rescisão do contrato de trabalho, o que faz a taxa de rotatividade do país ser muito elevada.
No mercado formal, o país registra milhões de vínculos empregatícios rompidos anualmente, além de novas contratações estabelecidas – em geral, os vínculos anteriores são substituídos por contratados com salários menores. Para encarar a crise, é preciso que o trabalhador se destaque no mercado de trabalho e, principalmente, se mantenha focado em seus objetivos.
Dicas para se sobressair como profissional
– Invista em qualificação, e crie oportunidades para mostrar que você está preparado para o futuro e para uma possível recolocação no mercado;
– Crie soluções inteligentes e mais eficazes. Lembre-se: a inovação é sempre uma alternativa inteligente para driblar as crises, além de mostrar que você está preocupado com o futuro;
– Não se preocupe demais. O cenário ainda não é tão desafiador, apenas merece uma atenção especial. Por isso, não se desespere e mantenha o foco.
– Seja proativo e mais flexível.
E você, como está encarando o atual cenário do mercado de trabalho brasileiro? Deixe sua opinião!
[php_everywhere]