Você sabia que conflitos podem ser os responsáveis por reduzir a produtividade e gerar prejuízos significativos nas empresas? Especialmente quando o embate em questão se dá entre gerente e funcionário, isso afeta todo o setor, pois pode dar origem à perda de dedicação às tarefas, prejudicando os resultados. Além disso, há uma perda considerável de tempo para tentar solucionar esses problemas. Por tudo isso, contar com estratégias predefinidas para mediação de conflitos é muito importante.
Siga a leitura para entender melhor sobre a relevância de ter esse planejamento para lidar com desentendimentos dentro da empresa.
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Como os conflitos acontecem nas empresas?
Entender os fatores que levaram aos conflitos é essencial para pensar na melhor maneira de proceder e, até mesmo, adotar medidas para evitá-los. O gestor encarregado da situação deve se lembrar que está gerindo questões como crenças e egos diferentes. Se for feita uma abordagem errada, pode se ter o resultado oposto, ou seja, em vez de resolver o conflito, ser gerado um problema ainda maior.
Pensando nisso, iremos apresentar algumas situações em que é comum surgirem conflitos dentro de uma empresa com dicas de como evitá-los.
Casos de insubordinação
Insubordinação corresponde ao não cumprimento de uma ordem direta do gerente por razões variadas. Esse comportamento pode levar a uma demissão por justa causa quando os ânimos se exaltam demasiadamente. O gestor deve ficar atento para evitar que acabe o respeito entre os funcionários e os gerentes, quando situações assim começarem a surgir é importante buscar estabelecer o diálogo entre os envolvidos.
Desvalorização dos profissionais
Não é incomum que alguns gerentes assumam para si todos os méritos conquistados pelo trabalho coletivo da equipe. Em médio e longo prazo, essa situação pode fazer com que esses indivíduos fiquem frustrados, de maneira a realizar suas tarefas como simples cumprimento de tabela, deixando de lado a dedicação e a busca pela excelência.
Para evitar que isso aconteça, é importante criar rotinas em que o bom desempenho dos funcionários seja valorizado e suas conquistas devidamente reconhecidas. O gerente precisa ser instruído quanto a melhor maneira de agir em relação aos seus subordinados. Uma formação em Coaching é uma alternativa interessante para transformá-los em bons líderes.
Ambiente excessivamente competitivo
Competitividade no mercado de trabalho pode ser saudável em algum nível por estimular a busca pelo desenvolvimento, no entanto, quando passa dos limites pode se tornar extremamente nociva. Cabe ao gestor identificar o aumento de conflitos na empresa em decorrência desse desejo de se destacar mais do que os colegas. Ambientes hostis podem levar a uma queda acentuada de produtividade.
Falta de tato para dar feedbacks negativos
O gerente precisa dar feedbacks para a sua equipe, sejam eles positivos ou negativos. Contudo, a forma como vai transmitir as críticas para a equipe deve ser feita com muito cuidado, para que não se torne um motivo de insatisfação. Os colaboradores precisam entender e assimilar o que está sendo dito com o objetivo de correção de seu comportamento.
Os líderes de equipe precisam ser orientados sobre como ter uma conversa franca com seus subordinados para que não se crie uma falsa impressão de perseguição. Saber estabelecer um diálogo plenamente profissional é crucial para ter bons resultados e, mais uma vez, o Coaching pode servir como uma ferramenta bastante interessante.
Mediação de conflitos: dicas de como proceder
Depois de conferir alguns exemplos de conflitos que podem acontecer dentro das empresas, veja algumas dicas de como proceder caso aconteça algo parecido entre os seus colaboradores.
1 – Análise da situação por alguém imparcial
Se um departamento da companhia vem apresentando conflitos com certa frequência, é crucial que haja uma análise do problema por alguém que seja imparcial. Pode ser um gerente acima daquele que está envolvido na situação, por exemplo, apenas não dá para deixar que o problema siga seu caminho sozinho. A resolução precisa surgir a partir de alguém que realmente possa fazer uma análise sem juízo de valor para que as duas partes tenham as suas razões ouvidas e acolhidas.
2 – Equipes participativas nas decisões
Ao contrário do que muitos pensam, os conflitos nas equipes costumam aparecer mais acentuadamente em casos em que os profissionais não têm liberdade para opinar sobre os rumos dos projetos. Equipes participativas, em que os membros têm voz ativa, costumam chegar a soluções mais interessantes e ter menos conflitos.
O fato de não poder apontar um eventual erro ou uma correção pertinente faz com que muitos colaboradores tenham uma grande frustração em médio e longo prazo. Sendo assim, os líderes de equipe devem oferecer abertura para que seus colaboradores possam emitir opinião e para que isso gere debates com objetivo de chegar a melhores soluções.
3 – Orientação do RH
O setor de Recursos Humanos deve ficar atento aos eventuais conflitos e atuar como um mediador. Além disso, ao detectar que há qualquer tipo de faísca entre os funcionários, cabe interferir para que o relacionamento possa ser potencialmente melhorado ao longo do tempo. O gestor de RH deve estar sempre aberto para conversar com os funcionários que precisem falar a respeito de alguma situação.
4 – Escuta ativa
A pessoa que for realizar a mediação do conflito deve praticar a chamada escuta ativa, que nada mais é do que ouvir com toda a atenção, sem fazer interrupções e acolhendo o que for falado com empatia. Assim, com base nas informações obtidas de todos os lados envolvidos, fica mais simples julgar a situação e tomar uma decisão que seja justa e, principalmente, que ajude a evitar que algo parecido se repita no futuro.
5 – Determinação de prazos
Nem todos os conflitos serão resolvidos através de uma única conversa, em muitos casos será necessário realizar diversas etapas até chegar a uma solução. Contudo, para evitar que os problemas sejam postergados e esquecidos, é importante determinar prazos para cada uma dessas etapas. Assim, os envolvidos conseguem sentir que há uma intenção da organização de resolver, o que ajuda por ajudar também no entendimento.
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