Estamos em um mundo em que não apenas nossas próprias realizações e circunstâncias nos ajudam a prosperar, mas as conquistas tecnológicas, estabelecidas por aqueles que vieram antes de nós, tornam a possibilidade de realizar nossos sonhos, muito mais próxima. Na união de determinação e tecnologia, Oscar Pistorius realizou algo inimaginável.
Oscar Pistorius, apelidado Balde Runner, é um corredor de 200 a 400 metros rasos que não tem as duas pernas. O que parece algo a beira do ridículo de impraticável, se tornou nada mais do que um desafio para Oscar. Exímio corredor já nas Paraolimpíadas, ele decidiu correr com aqueles que têm as duas pernas. Infelizmente, em 2008, nas Olimpíadas de Pequim, a Federação Internacional de Atletismo negou que ele corresse, alegando que suas próteses lhe dariam uma vantagem desleal em relação aos outros competidores.
Isso talvez desmotivasse outros a desistirem, mas não foi o caso de Pistorius. Ele se uniu a uma cientista da Universidade do Colorado e lançaram um desafio. Através de uma série de testes, descobriram que Oscar tinha o mesmo consumo metabólico de oxigênio que outros atletas, do mesmo calibre, com duas pernas. Isso foi suficiente para que uma corte revogasse a decisão da Federação e permitisse que Oscar corresse agora nas Olimpíadas de Londres.
A frase de Oscar Pistorius descreve bem a “moral da história”:
“Não é que eu não queira correr corridas Paraolímpicas ou para deficientes […] Mas isso é apenas um desafio para mim e qualquer bom esportista, que quer ser melhor, tem que enfrentar desafios que não são sempre tão fáceis quanto outros.”
O caminho para a melhoria está nos desafios, na perseverança, na capacidade de se superar, testar seus limites, ir um pouco além. Os esportistas nos ensinam isso, mas Oscar Pistorius nos ensina com muito mais veemência.
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