“E sem saber que era impossível foi lá e fez”. A famosa frase de Jean Cocteau teima em encontrar, em nosso cotidiano, exemplos que comprovem o quanto nosso potencial é realmente infinito.
Os Jogos Olímpicos são uma tradição com uma história milenar, de atletas que surgiram como representantes dos deuses do Olimpo, para competir entre si pela supremacia física e mental. Todos os atletas que participam dos jogos, trazem consigo histórias de superação. Pessoas que, sem saber se podem ir além dos limites da genialidade e proeza física, vão e fazem história.
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Esta é caso da atleta polonesa Natalia Partyka, que representa seu país nas Olimpíadas 2012 em Londres. Atleta olímpica, muito habilidosa, compete com os melhores do mundo em um esporte de ponta, o tênis de mesa, mas com um pequeno detalhe, Natália não tem uma das mãos.
A deficiência congênita dessa atleta seria um empecilho para muitas pessoas, mas não para sua vontade. Seu primeiro objetivo, no tênis de mesa, aprendido ainda criança, era vencer sua irmã mais velha, exímia jogadora. Quando ela atingiu esse objetivo, aos 11 anos de idade, notou que poderia ir além. Natalia foi campeã paraolímpica em 2008, considerada uma das melhores atletas deficientes no mesmo ano , e decidiu competir nas Olimpíadas 2012. Candidatou-se, conseguiu a vaga e até ganhou partidas, mas perdeu recentemente para uma atleta chinesa. Em entrevista ao R7, uma coisa chama atenção:Sua vontade de atingir objetivos ainda maiores. Pretende ser bicampeã paraolímpica e conquistar a medalha de ouro nos próximos Jogos Olímpicos de 2016. Sua derrota apenas provou que ela pode muito mais.
E o que isso nos ensina? Que somos mestres do infinito. Tudo que nossa mente é capaz de focalizar, é capaz de realizar, com o devido treinamento e motivação. Seja qual for o resultado de nossos esforços, eles já estão traçados pelo nível de nossa vontade e nossa perseverança.
É exatamente dentro desses preceitos básicos, de emancipação do ser humano através suas capacidades, que se baseiam os ideais do Coaching. Natalia é um exemplo, mais do que como atleta, como profissonal ou como deficiente, mas de ser humano, poderoso e infinito em seu potencial.
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