Costumo sempre dizer que empresas são resultados de pessoas. Acredito ainda, que é por meio das lideranças existentes nas organizações que é possível desenvolver ainda mais o potencial de cada colaborador, para que estes sintam-se estimulados a explorar, efetivamente e na prática, seus próprios talentos, e, assim, contribuir para o alcance das metas, objetivos e do sucesso nos negócios, de uma maneira geral.
Neste sentido, é essencial que o desenvolvimento de pessoas dentro da uma empresa comece pelos líderes que dela fazem parte, pois assim estes serão constantemente preparados para inspirar, motivar e incentivar os colaboradores a irem além, sem esquecer do cumprimento das tarefas, fundamentais para que as estratégias elaboradas sejam alcançadas e gerem resultados positivos.
Assim, um conceito que pode contribuir com tudo isso que citei é o da Grid Gerencial, capaz de potencializar ainda mais as lideranças existentes em uma organização. Continue me acompanhando nesta leitura e saiba mais sobre este poderoso assunto.
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O que é Grid Gerencial?
O conceito de Grid Gerencial, também chamado de Grade Gerencial ou Rede Administrativa, foi criado, desenvolvido e estudado por William Blake e Jane Mouton, relacionado a um método de treinamento em liderança e gestão que se tornou amplamente difundido ao longo da década de 1960.
De acordo com Blake e Mouton a Grid Gerencial seria um conjunto de teorias que diziam como líderes aproveitam sua inteligência e habilidades para trabalhar suas ideias e estratégias com pessoas, e através delas conseguirem resultados extraordinários.
A origem dos estudos se deu a partir do desdobramento de concepções contidas nos estudos da Ohio State, os quais demonstraram, com certa clareza, que existem das dimensões fundamentais no comportamento dos líderes das organizações empresariais.
Dessa maneira, ambos concordaram que a primeira está ligada à consideração de subordinação, ou seja, se refere a um comportamento cuja preocupação primordial está vinculada com os empregados. Em contrapartida, existe a segunda dimensão, que está relacionada à estrutura da organização, principalmente no quesito realização de tarefas.
As dimensões da Grid Gerencial
Pelo que se entende dos estudos realizados por Blake e Mounton, a primeira dimensão estava preocupada em procurar avaliar o grau em que o líder se importa, preocupa, com o bem-estar, conforto e a segurança de seus liderados. Está relacionada com a estruturação da organização, especialmente no que se refere à realização das tarefas.
Enquanto a segunda dimensão está voltada para o grau pelo qual o líder define seu próprio papel, além de indicar a seus subordinados o que se espera que eles façam. Isso quer dizer que essa dimensão está mais relacionada com a realização das tarefas da organização.
Ao contrário dos estudiosos que defendem a abordagem “humana” da liderança (as escolas de relações humanas) ou as clássicas em que se inclinam ao tratamento voltado para obtenção de produtos, Blake e Mounton enfatizam que o treinamento que acontece em uma única dimensão – ou centrada só nos empregados ou só nas tarefas – não é suficiente para desenvolver gestores eficientes.
Os três pontos do Grid Gerencial
Assim, a Grid Gerencial defende que toda e qualquer empresa busque uma maior assertividade nos projetos, além disso, incentiva que bons resultados sejam crescentes. Nesse sentido, para que a gerência seja ainda mais assertiva, é fundamental que três pontos principais sejam seguidos: os objetivos da empresa, os profissionais dela, e por último, a hierarquia.
Como foi comentado anteriormente, para Blake e Mounton, os administradores devem ser treinados para que ambas as dimensões sejam contempladas. Dessa forma, a Grid Gerencial se trata de um estudo que dirige uma empresa a alcançar resultados reais.
Diante disso, sabe-se que as empresas devem entender que existem dois tipos de liderança: a liderança de pessoas e a liderança de tarefas. Dessa forma, os líderes desempenham suas atividades de liderança e até seus comportamentos de várias maneiras, contudo, sempre baseando suas ações em duas categorias:
- Na relação com seus colaboradores (onde a atenção maior seria aos subordinados);
- Estrutura corporativa.
Os estudos do Grid Gerencial
Com base na explicação feita no item acima, entende-se que à primeira vista que o Grid Gerencial estuda o nível de apreensão e também a autoridade do líder em relação aos seus funcionários. Enquanto na segunda fase ele pondera a estrutura da empresa relacionando a implementação e realização das atividades da mesma.
Superando a concepção da Ohio State, que é apenas descritiva das várias formas de liderança, a concepção de Blake e Mounton recomenda diversas e diferentes formas de treinamento de gerentes, para que assim, os mesmos possam ser capazes de passar de níveis inferiores de liderança a níveis superiores.
Dessa maneira, a medida em que um líder ou gerente é localizado (ou se autolocaliza) no Grid Gerencial, as técnicas de treinamento selecionadas podem fazer com que ele se mova da atual posição na qual se encontra para outras consideradas mais avançadas.
Grid Gerencial nos diversos modelos de liderança
Os criadores, Blake e Mouton recomendam que a grid gerencial ou grade gerencial seja implementada em diferentes tipos de liderança. Veja alguns:
1.1 Gerência Empobrecida
Esse é um modelo de liderança que é caracterizado pela calma e paciência generalizada de um líder em relação aos seus subordinados e também com as atividades que serão desenvolvidas. Nesse sentido, nota-se que falo da inexistência ou carência de uma liderança eficiente por parte do líder da empresa em questão. Em outras palavras, essa situação expressa a falta de liderança no interior de uma empresa.
1.9 Country-Clube
Isso mesmo, não se assuste! O nome diz muito sobre o modelo de liderança. Neste estilo, o líder se atenta em adequar o ambiente de trabalho ao ambiente de um clube, onde seus colaboradores se sintam motivados e felizes.
Dessa forma, mais da metade da atenção é oferecida aos profissionais enquanto o restante é dado a realização de tarefas. O que não é, nem de longe, a melhor alternativa. Isso porque apesar de existir uma grande preocupação com as necessidades dos colaboradores, a preocupação com a realização das tarefas, ou seja, da produção, é muito baixa.
Meio termo
Para este estilo de liderança, entende-se que o líder mantém um equilíbrio em sua gestão. Dessa forma, compreende-se que a preocupação com os subordinados é a mesma que se tem em relação à produção dos mesmos.
Equipe
Podemos dizer que esse modelo de liderança é o mais eficaz e assertivo! Aqui, as atividades são realizadas de maneira extraordinária, dentro de um ambiente aprazível e propício ao crescimento e desenvolvimento de todos, tanto do líder quanto dos seus colaboradores.
Percebe o quanto é interessante usar a ideia da grid gerencial dentro de uma empresa? Esse formato é mais uma maneira de formar processos de liderança e estimular mais resultados.
E se o objetivo da sua empresa é potencializar e obter ainda mais resultados, de forma acelerada, sem deixar o planejamento de lado, sugiro que conheça a formação Leader Coach Training – LCT do Instituto Brasileiro de Coaching – IBC, que oferece a líderes a gestores os conhecimentos, técnicas e ferramentas necessárias para ajudarem as organizações e alcançarem seus resultados extraordinários e ir além.
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