Cada criatura viverá daquilo que cultiva. Quem se oferece diariamente a tristeza, nela se movimentará; quem enaltece a enfermidade. Sofre-lhe-á o dano.
Você já pensou que é o jardineiro da própria vida? Que colheremos as flores e os espinhos que cultivarmos?
Que todas as emoções e sentimentos cultivados acabarão germinado na estrada de nossa vida?
Queremos saber do nosso futuro?
Vejamos as sementes que estamos jogando em nosso caminho agora. Ninguém precisa ir a cartomantes ou advinhos. Basta examinarmos a própria consciência e conferirmos onde nossos passos estão nos levando.
O que temos feito de bom? No que temos nos omitido?
Que excessos nós estamos nos permitindo?
Que hábitos nós temos cultivado?
Não pergunte às cartas a respeito do seu futuro, pergunte a você mesmo.
Nossas células se alimentam e se acostumam com o teor dos nossos pensamentos habituais. Assim surgem os vícios de ordem físicas e moral.
Há os dependentes de álcool, há também os dependentes de tristeza. Há os que se viciam no fumo, há também os dependentes da queixa. Os que se entregam às drogas, há ainda os que cultivam a maledicência.
Paremos, portanto, de cultivar os espinhos que não queremos ver no jardim na nossa casa. Plantemos, com palavras, sentimentos e ações, somente as sementes que desejamos ver florescer em nosso caminho.
Hoje é o melhor dia para começar a poda e a plantação.
Essa é a lição que nos chega do mundo espiritual pela abençoada mediunidade de Chico Xavier. Sejamos um bom jardineiro, portanto, porque, no fundo, estaremos cuidando no nosso próprio jardim.
JOSÉ CARLOS DE LUCCA
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