Definindo perfil psicológico de uma pessoa: quais os tipos

Perfil Psicológico

Saiba como definir um Perfil Psicológico e conheça quais os tipos.

Você já ouviu falar de perfil psicológico? Pois esse é um assunto importante para quem deseja entender mais da mente humana e para os profissionais de psicologia, psiquiatria, recursos humanos, gestão e liderança. Para saber mais sobre o tema é só continuar lendo esse artigo

O histórico de pesquisa

A necessidade se traçar um perfil psicológico é muito mais antiga do que se imagina. Para você entender melhor, aqui vai um breve histórico de quando o assunto se tornou importante. Acompanhe!

A obra literária “Tipos Psicológicos”, de autoria do psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl Gustav Jung (1875-1961), com a primeira edição lançada em 1916, é uma referência bibliográfica importante para os profissionais que trabalham com a definição de perfis.

A partir da necessidade do estudioso de elaborar uma tipologia psíquica, ele apresentou ao mundo a primeira tipologia psicológica que se baseia nos tipos de caráter, chamado de introvertido e de extrovertido, e em atitudes em funções da consciência que são o pensamento, o sentimento, a sensação e a intuição. Cada um desses itens pode ter mais ou menos força para os seres humanos de maneiras diferentes.

Como você leu, de acordo com Jung, existem 2 tipos de caráter. Conheça quais são eles:

  • Extrovertido: esse tipo de pessoa geralmente está mais focado no que acontece ao redor dele primeiro e só depois começa a pensar internamente. Isso faz com que a maioria das decisões seja tomada sempre pensando nas consequências para os outros e as situações e não para si mesmo.
  • Introvertido: ao contrário do extrovertido, esse tipo de indivíduo pensa primeiro nas consequências que os seus pensamentos e atos terão para si mesmo e não para o resto do mundo. Na maioria das vezes, o introvertido nem pensa se os outros poderão se beneficiar ou não com o que ele faz.

Ainda segundo o estudioso, existem 8 tipos de personalidade. Conheça um pouco mais sobre cada um deles:

  • Perceptivo extrovertido: esse é o grupo de seres humanos que são apegados a coisas materiais. Geralmente, eles não agem se não houver um ganho concreto.
  • Perceptivo introvertido: neste item ficam os indivíduos que dão muito destaque para experiências sensoriais, tais como a escuto, a cor e a forma.
  • Reflexivo extrovertido: aqui estão as pessoas que gostam de agir de acordo com a razão.
  • Reflexivo introvertido: os seres humanos que são classificados dessa forma costumam ser muito inteligentes, porém não conseguem se relacionar com os outros tão facilmente.
  • Intuitivo extrovertido: aqui estão as pessoas que gostam de se aventurar pelo mundo, mesmo que os outros em volta dela não se sintam bem com isso.
  • Intuitivo introvertido: esse é o time de gente que consegue entender o que os outros sentem ou querem.
  • Sentimental extrovertido: nesse grupo estão os indivíduos que sabem se comunicar muito bem e que conseguem construir e sustentar relacionamentos interpessoais com facilidade.
  • Sentimental introvertido: ao contrário das pessoas sentimentais extrovertidas, o sentimental introvertido não se esforça para se comunicar bem e estabelecer relações sociais.

Antes de sair por aí tentando definir as pessoas, lembre-se do que o próprio Jung disse uma vez: “Uns sapatos que ficam bem numa pessoa são pequenos para uma outra; não existe uma receita para a vida que sirva para todos.”.

O desenvolvimento de um pensamento

O estudioso Ichak Adizes (nascido em 1937), da República da Macedônia, usou o livro do Jung como base para a construção de perfis psicológico do mercado de trabalho. Confira quais são eles:

  • Empreendedor: aqui estão as pessoas consideradas mais criativas e animadas com as ideias de sugerir e investir tempo e dedicação em novidades. Elas costumam serem adaptáveis e estarem sempre prontas para um desafio. Do outro lado da moeda, tem características sabotadoras como a desorganização e a dificuldade de cumprir com regras.
  • Integrador: estes são seres humanos que colocam os relacionamentos interpessoais na frente de qualquer atividade. Se por um lado isso é bom, pois ajuda a valorizar a questão humana em um ambiente corporativo, por outro lado essa característica pode deixar de lado os objetivos gerais em segundo plano de maneira não estratégica.
  • Produtor: aqui estão os indivíduos que são muito animados e dedicados em cumprir com os resultados solicitados. Em curto e médio prazo, isso é excelente para a empresa, porém, em longo prazo, esse profissional pode se tornar estagnado em apenas realizar o que lhe é pedido.
  • Administrador: nesse grupo estão as pessoas metódicas que seguem regras, planejamentos e técnicas específicas para cumprir o que é proposto. Apesar de serem bem quistos no mercado de trabalho, eles têm dificuldade de se adequarem em novos cenários.

Claro que uma pessoa não consegue ser somente empreendedor ou administrador. O que está acima são os pontos predominantes não a personalidade completa de alguém. Aliás, descobriu qual é o seu perfil, segundo Jung? Então, escreva nos comentários!

O coaching como motivação

O coaching é uma forma de transformar a vida de uma pessoa de forma positiva. Com exercícios e técnicas, o método ensina sobre autoconhecimento, autodesenvolvimento, inteligência emocional e muitos outros pontos essenciais para o progresso do indivíduo tanto em âmbito profissional quanto pessoal.

A formação Consultor em Análise Comportamental no Instituto Brasileiro de Coaching (IBC) é uma excelente forma de praticar o coaching e ainda aprender a mapear os perfis e tendências comportamentais das pessoas. O curso usa o Coaching Assessement, que tem o objetivo de mapear as tendências comportamentais baseada na metodologia DISC (dominância, influência, estabilidade e conformidade, em tradução livre). A ferramenta utilizada foi chancelada pela FINEP, Ministério da Ciência e Tecnologia, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Fundação Mineira de Software (FUMSOFT).

Além disso, o conteúdo ensina sobre o domínio completo da Teoria dos Perfis Comportamentais; como trabalhar o desenvolvimento pessoal e autoconhecimento; como tornar os processos de desenvolvimento profissionais mais ágeis e efetivos; como aperfeiçoar os processos de recrutamento e seleção; como aumentar os índices positivos de qualidade de vida no trabalho e do clima organizacional; e muitos outros pontos fundamentais para a sua evolução

5 dicas para você aprender e se divertir

Existem algumas atividades de entretenimento que são interessantes para quem está estudando a questão. Então, depois de passar pela sessão de coaching, nada mais justo do que continuar os estudos misturando a diversão, não mesmo? Se você é fã de séries e filmes que exploram a questão da definição de um perfil psicológico ou transitam pelo tema, aqui vão algumas recomendações:

  1. A série brasileira “Sessão de Terapia” (2012-2014) é baseada, no programa israelense BeTipul, criado pelo psicanalista israelita Hagai Levi. O programa mostra um mundo de problemas psicológicos a partir de sessões que um profissional da área tem e executa.
  2. A animação americana “Divertida Mente” (de 2015) apresenta como funciona a mente de uma menina que passa por um momento de transição na vida.
  3. A série americana “Mentes Criminosas” (2005-até hoje) conta a história de um grupo de profissionais do FBI que traça perfis psicológicos para entender como a cabeça dos criminosos funciona e, assim, achá-los e prendê-los.
  4. O filme americano “Uma Mente Brilhante” (de 2001) apresenta um matemático diagnosticado com esquizofrenia e que aprende continuamente a lidar com isso.
  5. A série americana “Engana-me se Puder” (2011-até hoje) mostra um profissional que é especialista em desvendar a linguagem corporal das pessoas para entender se elas estão mentindo ou não.

Se tiver mais conselhos de entretenimento bacana relacionado ao assunto é só escrever nos comentários! E se você gostou do artigo, compartilhe nas suas redes sociais.

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