Despertar a sua criança interior significa entrar em contato direto com os seus sonhos e com seu propósito de vida. Afinal, quando somos crianças sentimos alegria e entusiasmo verdadeiros pelas coisas que desejamos fazer. E, ainda mais importante, sabemos exatamente o que queremos e o que não queremos.
Então, é válido que você se proponha a manter contato direto com essa criança interior que está pronta para te guiar para uma vida mais leve. Realizar objetivos com mais leveza e resiliência é o que permite encontrar a felicidade genuína. Independentemente de sua infância ter sido mais colorida ou mais cinzenta, há uma criança interior que pode te ajudar a enxergar o mundo sob novas perspectivas.
Para quem está se perguntando como entrar em contato com essa criança interior, indicamos que prossiga a leitura. Ao longo do artigo iremos dar dicas de como reconhecer o pequenino que mora dentro de você e despertá-lo. É sempre tempo de retomar o controle e a beleza da sua vida.
Desperte a sua criança interior: confira 5 dicas
Ser criança é algo mágico, pois há uma visão mais inocente e positiva da vida. Tudo ainda está por vir e temos toda uma história para escrever. Conforme vamos crescendo e efetivamente escrevendo essa história, acabamos perdendo essa inocência e positividade. No entanto, para sermos felizes e termos foco no que realmente desejamos, é essencial poder revisitar esse pequeno que já fomos.
A seguir listamos dicas de como despertar a sua criança interior e se colocar novamente como o escritor de sua história. Lembre-se que sempre é possível mudar de lápis para redigir um enredo mais emocionante e feliz.
1. Permita-se simplesmente chorar
Todo indivíduo possui lembranças traumáticas variadas, oriundas de situações vividas no período entre 0 e 7 anos de idade. Elas podem ter sido graves (sendo fáceis de lembrar) ou leves (aquelas que dificilmente reconhecemos).
Um exemplo de lembrança traumática leve é não ter recebido a atenção do pai ou da mãe em um momento de necessidade. Aquele momento em que o adulto fala para a criança “engolir o choro”.
A impaciência no tom de voz dos adultos pode levar a criança a, inconscientemente, acreditar que sua emoção foi deslegitimada. Mágoas podem ser guardadas a partir de momentos como esse, sem que a pessoa perceba. Por isso, é essencial que os adultos se permitam chorar para entrar em contato com essa tristeza ou até mesmo com a raiva que faz parte da sua criança interior.
O choro é uma forma do corpo desabafar do estresse de várias situações cotidianas. Livrar-se desses registros de dor é essencial, pois ao guardá-los você abre a possibilidade da somatização que pode resultar em outros tipos de problemas.
2. Trabalhe sua facilidade de perdoar aos outros e a si mesmo
É importante esclarecer que os pais não têm culpa pelas feridas que permaneceram impressas na sua criança interior e no adulto que você é agora. Nem todo adulto está preparado para dar a atenção que uma criança precisa.
Seus pais, assim como os seus avós, bisavós e sucessivamente não tinham todas as respostas. Da mesma forma você também não terá todas as respostas se tiver um filho. Mas, o que se pode ter certeza é que as pessoas estão sempre tentando fazer o seu melhor por aqueles que amam, especialmente por seus filhos.
Para retomar o melhor da sua criança interior, é essencial trabalhar sua capacidade de perdão. Comece perdoando as eventuais falhas dos seus pais com você e perdoe também a si mesmo por seus erros. Para tornar o perdão mais fácil foque em se lembrar das coisas boas que envolvem a pessoa a quem deseja perdoar.
3. Retome hábitos da infância
Retomar hábitos da infância não significa agir com imaturidade. Na verdade, apenas quer dizer que você deve buscar fazer coisas que gostava quando era pequeno. Por exemplo, quando crianças temos mais liberdade para escolher como usamos nosso tempo. Esse é um hábito que pode ser retomado de forma alinhada com a vida adulta.
Basta que você estabeleça que pelo menos duas vezes por semana vai fazer o que tiver vontade. Esse “fazer o que quiser” pode ser ir ao cinema no meio da semana, conversar com um amigo, ler um livro, passear em um parque, enfim, aquilo que desejar.
Outro hábito que pode ser retomado é o de comer coisas que gostava na infância, sentir os sabores e texturas te ajudará a se reconectar com o pequeno que mora aí dentro. Mas, claro, faça isso sempre de forma equilibrada, sem exageros.
4. Assuma a completa responsabilidade pela sua vida
Adultos que têm uma criança interior ferida por situações traumáticas podem passar a terceirizar as responsabilidades da sua vida. Isso significa que a pessoa passa a culpar terceiros pelos seus erros e insucessos.
Parece menos doloroso culpar outra pessoa e acreditar que o problema é externo. No entanto, ressaltamos que é exatamente o oposto, pois ao não se responsabilizar você não consegue resolver a questão.
Ao mergulhar sem receio nos seus traumas e problemas, você evita que eles se transformem em empecilhos para desenvolver relações saudáveis e ser bem-sucedido.
Entre em contato com a sua criança interior através da compreensão de que as coisas que acontecem na sua vida são reflexos da forma como você se porta. As crianças têm muito mais facilidade de enxergar quem são e encontrar soluções práticas para resolver seus problemas.
5. Olhe para sua imagem de criança
Fotos de quando você era criança te ajudarão a lembrar que quando você briga consigo mesmo está brigando com aquela “pessoinha”. Ter essa compreensão contribui para que não sejamos demasiadamente duros com nós mesmos. Então, quando estiver prestes a ser mau consigo mesmo, olhe para uma foto sua da infância.
Se for necessário, converse consigo mesmo e tente chegar a uma conclusão de porque você toma atitudes que podem prejudicar a sua felicidade. Uma dica produtiva para resgatar a criança interior é deixar um porta-retrato com uma foto sua da infância em um lugar visível da casa. Quando passar pela foto, você se lembrará de como era quando era apenas uma criança.
A criança interior pode nos ajudar a crescer e impulsionar nossos resultados. Este conteúdo te ajudou? Compartilhe em suas redes sociais para levar o conhecimento adiante!