Psicologia do dinheiro: os hábitos mentais que estão sabotando as suas finanças e como corrigi-los

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Desvende a Psicologia do Dinheiro.

A situação financeira de uma pessoa é impactada por diversos fatores, incluindo as possibilidades de trabalho e o acesso aos estudos que ela teve/tem. Jamais devemos negligenciar esses aspectos. No entanto, também devemos ter em mente que existe a chamada “psicologia do dinheiro”, ou seja, as crenças e hábitos que desenvolvemos em relação às nossas condições financeiras.

Em outras palavras, isso significa que a nossa mentalidade também pode ser determinante para a maneira como administramos esse recurso tão importante nas nossas vidas. Neste artigo, você vai conhecer algumas crenças limitantes e hábitos que estão sabotando as suas finanças e como corrigi-los. Continue a leitura e confira!

Quais são os hábitos mentais que sabotam as nossas finanças?

1. Medo do fracasso

O dinheiro não cai do céu. Isso significa que, se você deseja tê-lo, precisa fazer algo, ou seja, correr riscos calculados, como estudar, trabalhar, empreender, investir, entre outros. O medo de correr esses riscos é uma crença limitante para a prosperidade financeira.

2.Mentalidade de escassez

A mentalidade de escassez é a crença de que o dinheiro é e sempre será pouco ou insuficiente na sua vida. Isso não é verdade. Mesmo que uma pessoa tenha tido uma infância em condições materiais difíceis, não há nenhum decreto que afirma que ela permanecerá assim eternamente.

3. Associação do valor pessoal ao dinheiro

Algumas pessoas acreditam que as pessoas que vivenciam a prosperidade financeira são “seres iluminados” ou “especiais” para terem tanto dinheiro. Podem acreditar, na mesma lógica, que quem não tem sucesso financeiro tem menos valor como pessoa, o que também não é verdade. Isso gera ansiedade e estresse.

4. Impulsividade financeira

A impulsividade financeira ocorre sempre que uma pessoa gasta dinheiro com algo sem refletir sobre a real necessidade e sobre as opções de compra. Esses gastos são motivados muito mais por emoções do que pela razão e quase nunca se justificam ou envolvem pesquisas de preço, gerando dívidas e arrependimentos.

5. Falta de planejamento financeiro

Existem pessoas que conduzem as suas vidas financeiras na base do “deixe a vida me levar”. Não têm noção de quanto ganham e quanto gastam todos os meses e não fazem planos financeiros para alcançar os seus objetivos. Dessa forma, dificilmente concretizam os seus sonhos, pois são incapazes de definir prioridades e desenvolver métodos.

6. Crenças sobre (des)merecimento

Alguns indivíduos encontram um obstáculo mental sério sobre o dinheiro que é o fato de acreditarem não serem merecedores da prosperidade. Quem vive sob essa crença limitante acaba por sabotar os próprios planos, mesmo que inconscientemente.

7. Comparação social

Vivemos em uma sociedade desigual. Isso significa que, no que tange à vida financeira, as pessoas não têm o mesmo ponto de partida. Portanto, qualquer comparação em termos financeiros sempre será injusta. Viver no mundo ilusório das redes sociais, por exemplo, pode levar as pessoas a decisões financeiras inadequadas.

8. Negligência da educação financeira

A educação financeira é uma área do conhecimento que ajuda as pessoas a lidarem melhor com o dinheiro, de forma estratégica e planejada. Infelizmente, essa área ainda “engatinha” aqui no Brasil, e são poucas as pessoas que estudam sobre como gerar, poupar, investir e planejar o uso do dinheiro mês a mês.

9. Falta de autocontrole

Bastante associado ao item das compras impulsivas, o item 9 nos lembra da falta de autocontrole. Comprar aquilo de que não precisamos ou em quantidades exageradas pode gerar um endividamento grave, do qual pode ser difícil sair.

10. Medo do sucesso

Parece um paradoxo, mas existem pessoas que têm medo do sucesso financeiro, pois esse poder pode trazer consigo grandes responsabilidades, como administrar um grande patrimônio. Isso pode levar algumas pessoas a evitar oportunidades de crescimento financeiro.

Negligência das emoções financeiras

Existem emoções que estão relacionadas ao dinheiro: tristeza, felicidade, medo, ansiedade, culpa, inveja etc. Quanto mais uma pessoa negligencia e deixa de lidar de maneira saudável com todos esses sentimentos, mais ela poderá levá-los à sua vida financeira, tomando decisões inadequadas.

Como superar essas crenças limitantes e alcançar a prosperidade financeira?

Como você pode notar, são muitas as “armadilhas” da nossa mente que podem prejudicar a nossa situação financeira. O lado positivo é que há meios eficazes de virar esse jogo, trabalhando tanto interna como externamente para modificar o comportamento. Confira na sequência algumas dicas fundamentais nesse processo.

  • Conheça a si mesmo e identifique os seus comportamentos e crenças limitantes em relação ao dinheiro;
  • Dedique algum tempo à educação financeira, por meio de vídeos, blogs, artigos e cursos;
  • Defina metas financeiras claras e realistas;
  • Faça orçamentos mensais, administrando os seus ganhos e gastos (fixos e variáveis) todos os meses;
  • Pague as suas dívidas, pois essa sempre deve ser a sua prioridade. Antes mesmo de investir, pague o que deve, saia da bola de neve dos juros e aja no sentido de não mais contrair dívidas;
  • Analise as suas emoções em relação ao dinheiro para evitar os gastos impulsivos;
  • Administre as suas finanças e aprenda a viver sempre dentro do seu orçamento. Se necessário, corte ou reduza alguns gastos;
  • Construa uma reserva de emergências;
  • Invista uma quantia todos os meses — depois de ter resolvido as suas dívidas e ter construído a sua reserva de emergência;
  • Seja paciente, pois a construção de um patrimônio de fato leva tempo;
  • Faça terapia ou coaching financeiro para reavaliar as suas crenças e comportamentos em relação às finanças;
  • Pare de comparar a sua situação financeira com a de outras pessoas;
  • Permita-se pequenas recompensas quando alcançar alguma meta financeira (evidentemente, sem comprometer o seu saldo);
  • Busque apoio junto a amigos, familiares e consultores especializados no tema para manter o foco e a responsabilidade.

Coloque todas essas recomendações em prática, e você transformará consideravelmente as suas crenças e comportamentos em relação às finanças. A psicologia do dinheiro é uma realidade, e precisamos decifrá-la para realizar todos os nossos sonhos nessa área.

E você, ser de luz, como avalia os seus hábitos mentais e crenças em relação às suas finanças? O que pode melhorar? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!

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