Hoje, vou abordar um assunto que considero bem importante para que possamos expandir nossos conhecimentos sobre ele. Estou falando da neurociência, que, com o passar dos anos, nos ajudou a compreender melhor como o sistema nervoso tem influência sobre o funcionamento do corpo humano de maneira geral.
Apesar de ser um campo do conhecimento mencionado em noticiários, especialmente quando se trata da divulgação de novos estudos, a maioria das pessoas não faz ideia do que se trata, de fato, a neurociência.
A priori, é importante entender que a neurociência consiste no estudo sobre o sistema nervoso e suas funcionalidades, além de estruturas, processos de desenvolvimento e alterações que podem surgir no decorrer da vida. É uma análise minuciosa sobre o que manda e desmanda em nossa vida.
Um dos focos centrais da neurociência é o cérebro, que trata-se de um sistema bastante complexo e que até hoje, apesar dos avanços nas pesquisas relacionadas a ele, ainda surpreende toda a humanidade com as descobertas e os mistérios que ainda o envolvem.
Convido você a me acompanhar nesta leitura e aprofundar ainda mais seus conhecimentos sobre este assunto bastante interessante. Confira:
Entendendo a Neurociência
Neurociência é a área que se ocupa em estudar o sistema nervoso, visando desvendar seu funcionamento, estrutura, desenvolvimento e eventuais alterações que sofra. Portanto, o objeto de estudo dessa ciência é complexo, sendo constituído por três elementos: o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos. Ele é responsável por coordenar todas as atividades do nosso corpo, e é de extrema importância para o seu funcionamento como um todo, tanto nas atividades voluntárias, quanto nas involuntárias.
Os estudos da neurociência estão divididos em campos específicos que exploram as áreas do sistema nervoso. São elas:
- Neurofisiologia: investiga as tarefas que cabem às diversas áreas do sistema nervoso.
- Neuroanatomia: dedica-se a compreender a estrutura do sistema nervoso, dividindo cérebro, a coluna vertebral e os nervos periféricos externos em partes, para nomeá-las e compreender as suas funções.
- Neuropsicologia; é a parte que estuda a interação entre as ações dos nervos e as funções ligadas à área psíquica.
- Neurociência comportamental: ligada à psicologia comportamental, é a área que estuda o contato do organismo e os seus fatores internos, como os pensamentos e as emoções, ao comportamento visível, como a forma de falar, de se postar, os gestos usados por uma pessoa e tantas outras características.
- Neurociência cognitiva: : este campo foca na capacidade cognitiva, ou seja, no conhecimento do indivíduo, como o raciocínio, a memória e o aprendizado; estudo voltado à capacidade cognitiva, em que estão inclusos comportamentos ainda mais complexos, como memória e aprendizado.
Cérebro, emoções e memória
Vou começar pelas emoções, que são uma das características essenciais da experiência humana e que todos nós experimentamos. As emoções são expressadas através de mudanças motoras viscerais e respostas motoras e somáticas estereotipadas, especialmente o movimento dos músculos faciais.
Era comum acreditar que as emoções originavam-se apenas do sistema límbico, porém, hoje, já se sabe que existem mais regiões encefálicas envolvidas. Outras áreas às quais se estende o processo das emoções são a amígdala e a face orbitária e medial do lóbulo frontal. A ação conjunta e complementar dessas regiões constitui um sistema motor emocional.
As mesmas estruturas que processam os sinais emocionais participam de outras tarefas, como a tomada racional de decisões, inclusive, os julgamentos morais. Os núcleos viscerais e motores somáticos coordenam a expressão do comportamento emocional. A emoção e ativação do sistema nervoso autônomo estão intimamente ligadas.
A memória é um processo psicológico básico que remete à codificação, ao armazenamento e à recuperação da informação aprendida. O esquecimento também é o tema central de muitos estudos, já que muitas patologias provocam amnésia, o que interfere gravemente no dia a dia.
O motivo pelo qual a memória configura um tema tão importante é que nela reside boa parte da nossa identidade. Por outro lado, apesar do esquecimento, no sentido patológico, nos preocupar, a verdade é que nosso cérebro precisa descartar informações inúteis para dar lugar a novos aprendizados e acontecimentos significativos. Neste sentido, o cérebro é um especialista em reciclar seus recursos.
As conexões neuronais mudam com o uso ou o desuso destas. Quando retemos informações que não são utilizadas, as conexões neuronais vão se enfraquecendo até desaparecer. Da mesma forma, quando aprendemos algo novo criamos novas conexões.
Uma ciência multidisciplinar
Nessa perspectiva, existem diversas neurociências, dependendo da condução e objetivo que motivam o estudo do sistema nervoso. Mas em todas essas áreas, o cérebro é considerado em uma perspectiva unitária, já que todos os processos mentais têm influências físicas e as questões físicas alteram o indivíduo a nível emocional.
Além disso, as pesquisas realizadas no ramo exploram mais de uma área do conhecimento. Por esse motivo, essa ciência é considerada multidisciplinar, reunindo diversas especialidades, como bioquímica, biomedicina, fisiologia, farmacologia, estatística, física, engenharia, economia, linguística, entre outras que objetivam investigar o comportamento, os mecanismos de aprendizado e a aquisição de conhecimento humano.
São várias as finalidades das pesquisas na área da neurociência. Entre elas, destaque para o entendimento de como nossas vivências são capazes de alterar o cérebro e como interferem no seu desenvolvimento. Dessa forma, essa disciplina abrange a inteligência, o raciocínio, a capacidade de sentir, de sonhar, de comandar o corpo, tomar decisões, fazer movimentos, entre outros.
Alguns setores específicos também se utilizam da neurociência, como é o caso dos profissionais em engenharia médica, no desenvolvimento de equipamentos e soluções a portadores de necessidades especiais. Da mesma forma, podemos citar profissionais da informática que desenvolvem softwares, para viabilizar as atividades de pessoas com algum tipo de limitação intelectual ou física.
Para compreender esse complexo mecanismo, os cientistas consideram a forma como funcionam os processos a nível cognitivo, principalmente no que se refere à decodificação e transmissão de informação realizadas pelos neurônios, bem como suas respectivas funções e comportamentos.
A evolução da neurociência
Estudar o sistema nervoso pode parecer relativamente fácil, mas não é. O entendimento sobre o funcionamento dos mecanismos de regulação desse órgão tem sido um dos maiores desafios da humanidade desde a Antiguidade.
O termo Neurociência surgiu recentemente, em 1970, mas os estudos do cérebro humano são de muitos anos atrás, datam desde a filosofia grega, antes de Cristo. Isso se deve ao fato de que esse é o órgão mais complexo do corpo humano, constituído por milhares de células.
Os filósofos da Grécia desenvolveram teorias sobre o cérebro através de simples observações, já os romanos iniciaram seus estudos dissecando animais. No século XVIII, levado pelo Iluminismo, surgiram os estudos mais aprofundados do sistema nervoso.
A teoria da evolução de Charles Darwin também contribuiu significativamente para o entendimento da estrutura e funcionamento cerebrais. Mas foi o surgimento de tecnologias como o Raio X e a tomografia computadorizada que otimizaram as pesquisas na área e inauguraram efetivamente a Neurociência.
Atualmente, a cibernética também tem oferecido contribuições para essa disciplina, principalmente por meio da neurociência computacional. O seu principal objetivo é compreender e imitar o funcionamento do sistema nervoso para o desenvolvimento de máquinas que auxiliem o ser humano em diversos campos.
A neurociência do futuro
Existe um projeto financiado pela União Europeia – UE, chamado Human Brain Project. Seu objetivo é construir uma infraestrutura baseada nas tecnologias da informação e da comunicação (TIC). Dessa forma, essa infraestrutura poderá fornecer aos cientistas do mundo todo uma base de dados no campo da neurociência. Essas são as plataformas baseadas na TIC:
- Neurorrobótica: vai permitir aos pesquisadores em neurociência e indústria experimentar com robôs virtuais controlados por modelos cerebrais desenvolvidos no projeto.
- Neuroinformática: fornecerá dados de pesquisas científicas no mundo todo.
- Simulação do cérebro: vai integrar a informação em modelos informáticos unificados, para realizar testes que não são possíveis ser realizar em pessoas.
- Computação neuroinformática: vai transformar os modelos do cérebro em uma nova classe de dispositivos “hardware”, testando suas aplicações.
- Computação de alto rendimento: vai proporcionar a tecnologia da supercomputação interativa, que os neurocientistas precisam para a modelagem e a simulação de dados.
Já ouviu falar na PNL?
Dentro deste assunto, acredito ser interessante falarmos também sobre uma das abordagens relacionadas ao funcionamento da mente e das formas que podemos utilizar para tentar controlá-la. Estou falando da PNL, ou Programação Neurolinguística, que se trata basicamente de uma técnica que todo ser humano pode se valer para melhorar ainda mais a comunicação consigo mesmo e com as pessoas ao seu redor.
Explicando melhor, a PNL é uma abordagem que acredita que existe uma conexão entre os processos neurológicos que acontecem em nosso sistema nervoso, a linguagem, ou linguística, e entre as experiências e padrões comportamentais adquiridos ao longo da vida.
Assim, compreendendo melhor de que forma tudo isso funciona em conjunto, a PNL acredita que esses mesmos padrões de comportamento, formas de pensar, entre outros pontos, podem ser alterados para que seja possível alcançar sonhos, metas e objetivos na vida, seja pessoal ou profissional.
No vídeo abaixo, eu te explico com de forma simples e detalhada um pouco mais sobre a PNL e como ela pode te ajudar a alcançar a alta performance, tanto em sua vida pessoal, quanto em sua vida profissional. Confira:
Aqui no IBC, nós temos o curso de Practitioner em Programação Neurolinguística, que visa ajudar aos mais diversos perfis de pessoas e profissionais, a aprenderem e desenvolverem técnicas e ferramentas que lhes auxiliem no aumento da percepção de si mesmos, do mundo ao redor, no desenvolvimento do autoconhecimento, inteligência emocional, entre outros pontos, para que assim seja ainda mais assertiva a conquista de metas pessoais e também na carreira.
Após realizar o curso, você, em poucos dias, já se sentirá preparado para aplicar tudo o que aprendeu em sua própria vida e até mesmo na vida daqueles que lhe rodeiam, contribuindo, assim, para que mais e mais pessoas tenham a oportunidade de compreender, de forma ainda mais aprofundada, o funcionamento de suas mentes, com o objetivo de controla-las e, com isso, desenvolver a sua autopercepção, bem como os comportamentos necessários para atingir o seu potencial infinito.
Além disso, a partir deste processo de autopercepcão, você estará apto e totalmente capacitado para ter uma visão ainda mais ampla de si mesmo e do mundo ao redor, podendo, assim, identificar padrões de comportamento, emocionais e de linguagem, que acabam por limitá-lo, para que, dessa maneira, seja possível modificá-los e ter uma vida mais plena e realizada.
Esta é uma grande oportunidade de entender um pouco mais um dos órgãos mais importantes do nosso corpo, e, assim, aprender técnicas e ferramentas fundamentais para transformar o que for necessário em nós mesmos, para superar desafios e realizar sonhos e alcançar metas e objetivos.
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