Ter o controle do orçamento pessoal evita que o indivíduo se encontre em situações desesperadoras por dívidas não saldadas. A cada mês, essas dívidas crescem devido aos juros. O controle financeiro oferece uma série de benefícios, como poder realizar uma compra de valor significativo à vista, viajar e o melhor: viver despreocupado no que diz respeito ao dinheiro.
Você tem conseguido pagar as suas contas, se divertir e dormir tranquilamente sabendo que tem segurança financeira? Se a resposta foi não, veio ao lugar certo. Para ajudá-lo a alcançar a tranquilidade financeira, relacionamos alguns meios práticos que vão evitar que a administração do seu dinheiro fuja do controle. Vamos conferir essas dicas?
Orçamento pessoal: dicas de como manter as contas sob controle
Quando uma emergência acontece você consegue resolver com tranquilidade por ter uma reserva financeira? Suas contas estão sendo pagas em dia? Você consegue sair com seus amigos para bater papo de vez em quando? Essas e outras questões de ordem prática revelam como está a saúde do seu orçamento pessoal.
Infelizmente, muitas pessoas têm dificuldades em administrar suas finanças de forma saudável e que não prejudique as obrigações financeiras. Se você se encontra nessa situação, então vale a pena conferir as dicas que listamos a seguir. Elas te ajudarão a gerenciar seu dinheiro com mais sabedoria e foco. Você pode fazer mais com menos, basta entender qual lógica seguir.
1. Registre tudo
Seja na ponta do lápis ou em suportes digitais, é importante ter o controle de todas as receitas e despesas. Ou seja, todo o dinheiro que você recebe e todos os gastos que realiza, até os mais irrelevantes, devem ser registrados. Assim, nada lhe escapará. No momento do “arrocho” será mais fácil decidir o que pode ser cortado.
Confira a lista de ferramentas para você controlar seus gastos e escolha a que mais se adequa às suas necessidades:
Planilha do Microsoft Office – Orçamento familiar mensal
Se você é adepto do software de edição de planilhas da Microsoft, essa é uma ótima opção. Se você não é, não se preocupe, o programa é bem claro, direto e autoexplicativo, além de contar com uma sessão de ajuda ao usuário.
Você insere o valor de seus rendimentos e de seus gastos em seus locais específicos e o seu saldo será calculado automaticamente. A planilha exibe os gastos mais relevantes naquele período.
Planilha do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC)
O IDEC disponibiliza para download uma planilha bem simples, com instruções para o usuário utilizar a ferramenta, para abandonar o caderno e utilizar o computador. Essa é uma alternativa interessante para aqueles que querem se inteirar mais de termos específicos da administração financeira, como receita líquida, despesas fixas e variáveis.
Kakebo – Agenda de finanças pessoais
Se você usa cadernos de anotações e não vê motivos para migrar para um suporte digital, a Kakebo (“livro de contas para economia doméstica”) pode ser uma ótima opção.
Publicada pela editora BestSeller, a agenda possui espaços delimitados para inserir os rendimentos e os gastos mensais, páginas dedicadas a uma reflexão mensal acerca do que foi realizado em cada mês e uma linguagem divertida que busca incentivar a economia.
Gerenciador Financeiro Mobilis
Esse é um aplicativo para celulares que permite que o usuário tenha sempre à mão os seus gastos e, ainda, sincronize essas informações na nuvem, podendo posteriormente acessá-las de qualquer suporte digital.
Possui fóruns para sanar dúvidas com outros usuários e uma versão premium com funcionalidades ilimitadas. Está disponível para download para iOS, Android e no site da Mobilis.
Independentemente do meio escolhido para registrar os gastos e ganhos mensais, a administração financeira é essencial para que a tranquilidade financeira seja alcançada. E, se aliada a um bom planejamento pessoal, permite que sonhadas conquistas sejam realizadas.
2. Conheça a sua renda
Com a dica que demos acima, se tornará mais fácil conhecer a sua renda, ou seja, quanto dinheiro você tem disponível todos os meses. A renda não necessariamente é o valor do seu salário. Você deve conhecer o valor do seu salário líquido, sem os descontos. Também considere outras fontes de renda.
Recebíveis mensais, como o aluguel de um imóvel, por exemplo, ou a venda de itens feitos por você no seu tempo livre, devem ser contabilizados. No entanto, é essencial compreender que bens que são vendidos não fazem parte da renda. Esse valor da venda será recebido somente uma vez e, dessa forma, não terá recorrência.
Ganhos fora da renda, como o valor da venda de um imóvel, devem ser entendidos como “extras”. Tudo o que é extra pode e deve ser investido para o seu futuro. Um grande erro que as pessoas cometem é o de achar que dinheiro extra é para gastar. O mais correto é poupar para uma eventualidade.
3. Elimine as dívidas
Uma pessoa sem dívidas está no caminho certo para assumir o controle da sua vida financeira. Caso você tenha dívidas, é importante pensar em estratégias para eliminá-las, ou seja, quitá-las o mais rapidamente possível. As contas atrasadas geram custos adicionais na forma de juros.
O ideal é analisar o quanto se deve e de que forma, com o orçamento que você possui, pode terminar de pagar o débito. Pode ser necessário, em alguns casos, fazer sacrifícios como, por exemplo, ficar um tempo sem sair ou até mesmo vender algum bem. Contudo, não subestime o poder de quitar uma dívida.
4. Conheça seu custo de vida
Mais uma vez, ressaltamos a importância da primeira dica, pois tendo suas informações de gastos anotadas você terá mais facilidade de saber qual é o seu custo de vida. O ideal é que crie uma lista com todos os seus custos fixos. Nessa categoria estão os custos que se repetem todos os meses, como aluguel, água, telefone, luz, internet, telefone, entre outros.
O valor médio das suas contas fixas é o seu custo de vida. Esse é o valor que você precisa para manter a sua vida funcionando de forma prática. Tenha em mente que esse valor já está comprometido todo mês. O resultado da subtração do custo de vida e da renda é o que você tem para investir e para se divertir.
5. Conheça suas despesas extras
A partir das suas anotações financeiras, é possível entender quais são as despesas extras mais comuns. Pode ser aquele cafezinho ou aquele barzinho, a compra de roupas, uma balada, entre outros. Geralmente, esses custos são responsáveis pela impressão de que o dinheiro “sumiu” da conta. Isso porque são gastos, em grande parte dos casos, invisíveis.
Para evitar que esses gastos invisíveis desestabilizem a sua vida financeira, é essencial refletir sobre a validade deles. Será que você precisa mesmo fazer compras recorrentes de roupas, por exemplo? Analise de forma crítica o seu orçamento para entender onde pode cortar.
Gostou dessas dicas para controlar seu orçamento? Coloque em prática e veja a diferença!