Quantas vezes escutamos as pessoas dizendo que o outro teve “sorte na vida” e que para ele tudo é difícil. Colocam a culpa na crise mundial, na falta de oportunidade, no chefe mal humorado, na esposa, na infância pobre, enfim, colocam a culpa em alguma situação ou pessoa.
Parece mais eficiente colocar as circunstâncias da própria vida na mão do outro, mas na realidade não é. Se você não sabe onde quer chegar, qualquer lugar serve. Tomar consciência e responsabilidade pela própria vida é o primeiro passo para atingir metas e objetivos.
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A atitude de lamentação é típica do ser humano, mas somos capazes de mudarmos nossos paradigmas.
Dr. Spencer Johnson autor do Best seller Quem Mexeu no meu Queijo, descreve três atitudes diferentes das pessoas: o flexível, que percebe antecipadamente que a crise vai chegar; a pessoa que espera a crise para ver o que vai fazer; a pessoa que leva um tombo e fica se lamentado e culpando a vida.
O que você decide para você? Já sabe aonde quer chegar? O que está fazendo para conquistar seus sonhos?. Busque ter objetivos e um plano de ação, pois isso te trará motivação para fazer diferente, para ir além, para alçar vôos antes nunca imaginados. Metas nos impulsionam, dão sentido e direção para nossas vidas. E lembra – se, sempre: Metas desafiantes criam o medo do fracasso e ausência de metas garantem o fracasso.
As pesquisas mostram que menos de 3% da população tem metas específicas, pessoais ou profissionais e aproximadamente 1% da população coloca sua meta no papel. Pessoas não planejam e falham, elas simplesmente não planejam! Saia da sua zona de conforto no trabalho, no lar, na vida social. Vá em busca de seus objetivos e se você não tem um, comece agora a ter, onde você quer estar daqui 6 meses? E daqui 1 ano?
O coaching auxilia na quebra de paradigmas, trabalha metas, planejamentos, conquistas e principalmente, a força e a diferença que faz um objetivo definido. O coaching traz como conseqüência, a qualidade de vida, porque você passa a administrar melhor seu tempo, saberá aonde quer chegar e não ficará dando voltas.
Se pegarmos cases de pessoas de sucesso, todas sabem aonde querem chegar e qual caminho seguir e elas buscam a ajuda de um profissional para ratificar o que querem.
O Camponês e o filhote de águia
“Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia e o colocou no galinheiro junto às galinhas.
Cresceu como uma galinha.
Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista.
Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
– Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.
– De fato, disse o homem. É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras.
– Não, retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
– Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova.
O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:
– Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos e pulou para junto delas.
O camponês comentou: eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
– Não, tornou a insistir o naturalista.
– Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa e sussurrou-lhe:
– Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas.
O camponês sorriu e voltou a carga: eu havia lhe dito, ela virou galinha!
– Não! respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês se levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
– Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou.
Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte.
Foi quando ela abriu suas potentes asas. Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto.
Voou……. e nunca mais retornou.”
Esta fábula foi publicada no livro do teólogo Leonardo Boff, em “A Águia e a Galinha”, e é uma metáfora com a condição humana. Portanto, todos nós temos grandes habilidades e podemos chegar aonde quisermos, basta mudar os paradigmas.
Quais são as suas metas para os próximos anos? O que você decide continuar com os velhos paradigmas ou perceber que alguns deles não te levaram a lugar nenhum?
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