A história de superação de Akira começou ainda no ventre de sua mãe. Fruto de uma relação extraconjugal, ele não foi aceito pela sua família paterna. Por ter uma condição de vida inferior a de seu pai, a mãe de Akira pedia ajuda para o pai, o que o fez tomar uma atitude. O pai de Akira deu uma quantia generosa de dinheiro para a mãe colocar a vida em ordem e disse que criaria Akira. Porém, ele deu a criança para adoção sem o seu consentimento.
“Tive muitos problemas de relacionamento com a minha mãe adotiva. Aos 11 anos fui morar com meu pai.”
Na casa do seu pai os problemas de relacionamento não mudaram. Considerado filho bastardo pelos irmãos, Akira sofreu repressões e agressões físicas. Ao completar dezoito anos de idade, Akira resolveu que seria melhor tentar ganhar a vida no Japão. Combinou com mais quatro amigos para tirarem os vistos e irem para o país de origem do seus antepassados. Do grupo de cinco amigos, somente o visto de Akira foi negado. O consulado japonês achou duvidosa a história dele ser filho de japonês, já que o pai só o registrou aos 3 anos de idade.
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“Tinha apostado todas as minhas fichas no Japão. Fiquei inconformado!”
Após a frustração por não ter conseguido o visto para mudar de país, Akira se mudou para o centro de São Paulo, arrumou um trabalho em um salão de beleza e se jogou no mundo das bebidas, baladas e drogas. Todos esses vícios, os traumas, abusos e sofrimento da infância e adolescência, resultaram em uma depressão profunda em Akira.
“Em meio a essas crises um grande amigo meu me chamou pra ir em uma festa eletrônica e eu fui, foi quando eu conheci o ecstasy; a famosa bala. Então comecei a usar muitas drogas ir em festas eletrônicas e a me drogar bastante.”
Nessa época a família biológica de Akira, se compadeceu de sua situação e se aproximou dele. Seu irmão mais velho que antes não o aceitava e o agredia fisicamente, mudou seu comportamento e pediu desculpas, passando a ajudá-lo e a apoiá-lo. Akira foi morar novamente na casa do seu pai biológico. Abriu um salão de beleza e tentou seguir a vida normalmente, porém não se sentia pertencente a família que estava.
“O tempo tinha passado e por algum motivo continuei na casa do meu pai biológico. Mas era meio que uma prisão psicológica, meio que eu nao sentia que pertencia lá e sei lá, era estranho.”
Akira ainda não havia procurado ajuda profissional para fazer tratamento da depressão. Estava indo muito mal no salão de beleza que abriu, não conseguia manter boas relações trabalhistas com seus funcionários. Para tentar fugir da pressão e dos problemas da vida, Akira resolveu ir em uma festa para se distrair e para anestesiar os problemas, fez uso de substâncias ilícitas durante toda a festa. Porém o sentimento de tristeza, de falta de pertencimento, de frustração continuava a perseguir Akira, foi quando chegando em casa ele teve uma crise de depressão muito forte e tomou uma caixa de remédios, tentando assim o suicídio.
Após esse episódio triste, o irmão de Akira o ajudou a procurar um profissional para fazer um tratamento. E ele começou a tomar remédios para controlar e evitar as crises. Porém não seguiu o tratamento e continuou a frequentar as mesmas festas.
“Comecei a tomar o remédio que ela me receitou, mas lembro me que tirava a tristeza mas também com ele alegria e qualquer outro sentimento não existia”.
Após abandonar o tratamento, Akira conheceu sua esposa em uma das festas que participava. E com menos de um mês de relacionamento ela engravidou. Com essa notícia, Akira percebeu que precisava mudar seu comportamento, procurar um tratamento e se dedicar a sua recém criada família. Akira fez tratamento por alguns anos, mas ainda não havia chegado onde queria. Descobriu a causa da sua ferida, toda a mágoa que carregava dentro de si, porém não conseguia ressignificar os seus traumas.
Durante uma sessão de seu tratamento sua médica perguntou se ele já havia participado de algum curso de inteligência emocional, Akira respondeu que não, mas ficou interessado e intrigado com esse curso. Começou a pesquisar sobre esses eventos e formações, até chegar no IBC.
“Ressignifiquei minha vida inteira fui capaz de perdoar e desejar o bem”
No DSP Akira conseguiu se conectar com as suas feridas, mágoas e ressignificar seus traumas. Naquele momento Akira falou para as suas famílias; biológicas e adotivas, que estava livre de todo aquele sofrimento e que estava deixando para trás toda aquela história de dor. A partir deste momento Akira se dedicou a sua família e aos seus projetos empreendedores.
O QUE MUDOU DEPOIS DA IMERSÃO DSP
Akira conseguiu estabelecer um laço com a sua família, melhorou seu relacionamento com a sua esposa, reestruturou seu negócio, voltou a ter lucros e sucesso com o seu salão de beleza, fez novas contratações de ajudantes e está pensando em expandir seu negócio. Teve um grande insight sobre como pode usar o coaching em seus atendimentos no salão e como empresário ajudar outras pessoas a se encontrarem e ressignificarem suas feridas, como ele mesmo fez.
Hoje em dia após 3 imersões DSP, muito estudos e leituras, Akira faz um trabalho de terapia holística com seus clientes e funcionários, buscando agregar não somente na área estética da vida das pessoas, mas também na emocional e profissional já que indica a imersão e as formações do IBC para que estas pessoas possam crescer pessoalmente e profissionalmente.
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