Já percebeu que ao conversar com algumas pessoas mais velhas, de 50 ou 60 anos, se torna comum escutar: “eu trabalhei 20, 30 ou 40 anos para uma única empresa, lá era minha segunda casa”. Esse tipo de informação permite que nós façamos uma análise sobre o atual mercado de trabalho: como está sendo desafiador encontrar pessoas que ficam pouco mais que 5 anos em uma única empresa.
E aí ficam os questionamentos, será que trocar de emprego ficou mais fácil? Que hoje as pessoas são menos tolerantes? Ou será que o mercado de trabalho está mais competitivo e as oportunidades estão sendo cada vez maiores?
Independente de qual for a verdadeira questão que influencia as pessoas a trocarem de emprego com tanta frequência, esse comportamento pode mostrar algumas características sobre o trabalhador, e nem sempre essas características vão ser positivas aos olhos do mercado de trabalho.
Os dois lados da moeda
Se pensarmos positivamente, e imaginarmos que o mercado de trabalho consegue ver com bons olhos o currículo de uma pessoa que já passou por inúmeras empresas, pode-se compreender que:
- A empresa entenderá que essa pessoa está buscando oportunidades que contribuam para o seu crescimento pessoal e profissional;
- A empresa também pode pensar que a pessoa em questão sabe lidar com desafios e se arrisca para conseguir o que quer;
- Ou então, ela apenas precisa se encontrar em uma área específica dentro da sua profissão e ainda não conseguiu se encontrar, e isso é totalmente normal.
Essas são algumas das várias possibilidades positivas que uma empresa pode ponderar sobre uma pessoa que “pula” de emprego em emprego.
Mas, e se esse não for o caso? E se a empresa não analisar essa atitude com bons olhos? Imagina-se que os julgamentos passarão a ser:
- Essa pessoa é completamente indecisa e não sabe o que quer da vida, com certeza não conseguirá realizar a função dela;
- Vale a pena contratar uma pessoa que não permanece por muito tempo em um mesmo emprego?
- Será que o problema estava nas empresas ou no colaborador?
Percebe o quanto é relativo o julgamento das empresas em relação ao colaborador que troca de emprego frequentemente?
Porém, é preciso ter em mente a seguinte questão, normalmente, existe um tópico nos currículos em que estão inseridos todos os locais anteriores que o candidato já trabalhou, junto a esses locais, geralmente estão os nomes e telefones dos contatos de cada empresa para que uma “busca de referência” seja feita, é através dessa informação que as empresas vão entender o verdadeiro motivo pelo qual esse candidato troca de emprego com tanta frequência.
Dessa forma, fica claro que o candidato à vaga pode ser contrato ou não por conta dessas informações. Afinal, ele pode ter tido vários motivos para ter saído de todas essas empresas, porém, cabe ao entrevistador analisar se esses motivos são relevantes ou não para a possível contratação.
Diante disso, a única certeza que fica é de que independente do motivo pelo qual você pensa em deixar a empresa que trabalha, faça o seu serviço de forma correta, seja gentil e educado com as pessoas, mostre e faça o seu melhor, seja prestativo, procure estar informado sobre diversos assuntos, mostre ter respeito e responsabilidade pelos assuntos da empresa e procure estar satisfeito com o que você conquistou.
Se por algum motivo isso não acontecer, busque formas de alcançar o que verdadeiramente te faz feliz, sem se preocupar tanto com o que as pessoas vão pensar ao ler o seu currículo, a verdade é que “só você sabe onde o calo aperta”, não é mesmo?
E você, já trabalhou em quantas empresas? Qual a sua opinião sobre esse tipo de comportamento que tem se tornado comum no mercado de trabalho? Use o espaço abaixo para deixar o seu comentário, aproveite para curtir e compartilhar esse material nas redes sociais.
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