Porém, para facilitar este processo, existem ferramentas com as quais gestores podem contar, para sentirem-se mais seguros na hora de decidirem sobre o futuro de seus negócios. Uma delas é o relatório gerencial.
Saiba mais sobre esta poderosa ferramenta no meu artigo de hoje!
O que é e para que serve um relatório gerencial?
Para avaliar o desempenho de uma empresa, é fundamental que sejam reunidas informações reais e que possibilitem aos gestores conhecer sua realidade. Esses dados também viabilizam que a organização tenha parâmetros para planejar seu futuro, corrigir falhas e seguir novos caminhos.
O relatório gerencial é um documento que torna possível a reunião dessas informações. Nele, a empresa encontra dados relevantes e atualizados para avaliar o seu negócio e tomar decisões assertivas com relação a este.
Para tanto, o documento deve ser simples, objetivo e cumprir o seu papel — trazendo dados sobre faturamento, crescimento, despesas, contenção de gastos, oportunidade de vendas, oportunidade de crescimento, retorno sobre investimentos realizados, entre muitos outros.
Com todas essas informações, a organização é capaz de planejar seu futuro e elaborar estratégias empresariais altamente eficientes, para se posicionar cada vez melhor no mercado em que atua, alcançando, com isso, o sucesso que tanto almeja.
Como elaborar um relatório gerencial
Conforme pudemos observar até aqui, o relatório gerencial é um documento de extrema importância para diversos tipos de negócio e, justamente por esta razão, toda e qualquer possibilidade de erro deve ser afastada deste processo, caso contrário, a empresa pode sofrer alguns prejuízos em sua trajetória.
Diante deste fato, uma das primeiras ações para se elaborar um documento como este é desenvolver uma metodologia que facilite a sua criação. Isso quer dizer que deve-se pensar no objetivo que se deseja alcançar por meio do relatório, bem como nas informações necessárias para preenchê-lo.
Realizando este processo e implementando o método escolhido todos os meses, há maior facilidade, exatamente por se ter um padrão, não só para elaborar o relatório gerencial, mas também para fazer uma comparação entre um mês e outro, ou seja, entre o documento atual e o anterior.
Para elaborar um relatório gerencial assertivo, o responsável pela sua criação precisa se atentar a alguns passos:
Destinatário
A primeira coisa a se pensar e deixar claro é em quem terá acesso às informações contidas no relatório criado. Caso prefira, você pode criar uma capa para o documento e inserir os nomes das pessoas que terão acesso a ele.
Lembre-se sempre de se lembrar de nunca esquecer de colocar a palavra “Confidencial” no caso do relatório ter um acesso restrito de pessoas.
Objetivo
De forma simples, clara e de fácil compreensão, o relatório deve evidenciar o que se espera dele. Na maior parte dos casos, trata-se de um documento elaborado para se obter informações relacionadas aos setores de controle, financeiro, bem como o orçamentário.
Porém, caso as decisões a serem tomadas tenham a ver com contratação de novos colaboradores, com a aquisição de maquinário que melhore os processos organizacionais, com a satisfação dos clientes, entre outros pontos, é também possível contar com um relatório gerencial para isso.
Conteúdo
O documento deve detectar e expor os dados que podem ser utilizados, com base no principal objetivo do relatório. Nesse sentido, as informações devem atender às necessidades da empresa, tais como prazos, entregas, qualidade, metas, objetivos, e demais pontos que se deseje analisar, de acordo com o objetivo determinado.
Neste ponto, um dos principais cuidados que se deve ter também é com o excesso de informações que se insere no documento. Isso porque ao se colocar mais dados do que verdadeiramente são necessários, corre-se o risco de elaborar um relatório confuso e que não dará aos gestores, empreendedores e empresários o embasamento que precisam para tomar decisões rápidas, assertivas e eficientes.
Formato
O formato do documento deve ser prático, claro, além de muito bem explicativo, principalmente se for direcionado a executivos e CEO’s da empresa. Neste caso, para que isso seja possível, ele precisa ser estruturado em tópicos e capítulos, além de índice e páginas numeradas.
Explicações e esclarecimentos também são viáveis e eles podem ser feitos por meio de gráficos e planilhas, uma vez que tudo isso garante que o relatório seja simples e de fácil compreensão para quem precisa analisá-lo.
No caso do documento ser direcionado para determinada equipe de colaboradores, para que tenham acesso, por exemplo, ao seu desempenho ao longo de um determinado período, o formato a ser utilizado pode ser uma tabela, com os resultados obtidos mês a mês.
Tipos de relatórios gerenciais
Como eu disse ao longo deste conteúdo, são diversos os objetivos e os tipos de relatórios gerenciais que podem ser elaborados, justamente para atender a uma demanda específica e facilitar o processo de tomada de decisões dentro de uma empresa. Confira quais são os principais
tipos:
- Financeiro: este é o tipo de relatório gerencial que apresenta os números relacionados ao dinheiro que entre e que sai em uma empresa;
- Satisfação: elaborado para medir a satisfação interna, ou seja, dos colaboradores, e também a externa, dos clientes com a empresa e a marca de uma forma geral;
- Crescimento: este relatório pode ser criado com duas finalidades: tanto para analisar o crescimento de cada área da empresa, quanto dos negócios como um todo;
- Controle: elaborado para acompanhar e controlar fatores internos da empresa, como cumprimento de metas, estoque, materiais, equipamentos, insumos, entre outros;
- Vendas: serve para acompanhar o desempenho das vendas de uma empresa de uma forma geral;
- Balanço patrimonial: tem o objetivo de fazer um levantamento do patrimônio que determinada empresa possui;
- Orçamento empresarial: este tipo de relatório é utilizado para definir qual a melhor maneira de investir a receita da empresa, para que esta obtenha o lucro necessário para o seu crescimento.
Vantagens do relatório gerencial
Além de facilitar e tornar cada vez mais ágil o processo de tomada de decisão, o relatório gerencial traz diversos outros benefícios àqueles que o utilizam. Veja alguns deles a seguir:
- Fornece um histórico de dados;
- Gera análises assertivas e em tempo real;
- Garante que os dados sejam avaliados sempre da mesma forma;
- Concede otimização de tempo;
- Proporciona melhorias e oportunidades de crescimento;
- Auxilia na tomada de decisões;
- Possibilita melhor utilização dos recursos;
- Poupa recursos financeiros;
- Gera maior controle sobre os impactos;
- Proporciona vantagem com petitiva.
Um relatório gerencial é um documento de consulta capaz de proporcionar esclarecimentos, novas ideias, evidenciar falhas, viabilizar novos projetos e apresentar a real situação da empresa. Para que ele realmente gere benefícios, entretanto, é essencial que a organização entenda o mercado em que está inserida, bem como seu público-alvo, seu produto/serviço e seus processos de produção.
O Coaching é uma metodologia que utiliza técnicas e ferramentas assertivas, proporcionando uma espécie de consultoria empresarial, que permite a elaboração de um relatório gerencial completo e assertivo — capaz de auxiliar na tomada de decisão e no alcance do sucesso.
Para conhecer um pouco mais sobre o processo de Coaching e como ele pode trazer benefícios e inúmeras transformações para a sua atuação profissional e empresarial, bem como para a sua excelente performance dos seus negócios, conheça o Professional & Self Coaching – PSC, o maior e mais completo programa de Coaching do país!
Agora me conte, Ser de Luz: você já conhecia esta poderosa ferramenta de gestão de negócios que é o relatório gerencial? Quais foram os benefícios gerados pela sua implementação na sua empresa? Deixe o seu comentário e lembre-se de compartilhar este conteúdo em suas redes sociais, com seus amigos.
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Imagem: ideyweb / Shutterstock