Recentemente, a médica e atleta Karina Oliani, de 31 anos, se tornou a mulher brasileira mais jovem a escalar a maior montanha do mundo, o Everest – que tem 8.848 m de altitude. Um feito fruto de foco, ousadia e superação. Alguma semelhança com sua vida profissional?
O princípio básico de toda escalada é simples: sair da base e chegar ao topo. Na carreira não é diferente, a maioria dos profissionais almejam chegar aos cargos mais altos, mas assim como acontece no Everest, nem todos conseguem. Além da ousadia, os alpinistas deixam outras lições para a nossas carreiras. Veja algumas:
Preparação técnica – antes de tudo devemos nos preparar. Um alpinista se prepara fisicamente para a escalada, cerca de um ano antes de começá-la. Fazer o máximo de formações relevantes e com qualidade é importante para carreira. A preparação para assumir um cargo deve ser feita antes de chegar nele. O motivo para isso é simples, evitar o fracasso.
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Tenha um plano – A preparação é apenas parte do planejamento de ascensão na carreira. Assim como os alpinistas, que tem todo um planejamento para subir ao cume, também devemos fazer o mesmo para a conquista de novos cargos. No caso da escalada do Everest, no acampamento base e em cada subida, os atletas ficam um tempo no local para um processo de aclimatização do corpo – é um momento importante para que ocorra uma adaptação fisiológica a nova altitude e as características específicas encontradas no local. Em cada nível alcançado na carreira também é importante que respeite seus próprios limites mentais. Pois, a cada novo cargo alcançado, aumentam as responsabilidades, as pressões por resultados que podem afetar diretamente o nível de stress. A cada cargo é necessária uma adaptação às características específicas exigidas pela função desempenhada.
Tenha disciplina e mantenha o foco – Podemos perder a disposição e a motivação em algum momento. Para recuperá-las, devemos manter o foco no objetivo e a disciplina de seguir o que foi planejado. Adversidades virão e, por isso, acontecerão situações que não foram possíveis de serem previstas no planejamento. Às vezes, as condições climáticas podem mudar drasticamente em uma escalada, mas se o alpinista quiser cumprir o objetivo não pode se abalar emocionalmente, não entrar em desespero e saber qual o momento certo para progredir.
Nas adversidades na vida profissional devemos ter esse mesmo posicionamento.
Networking – nenhum alpinista escala sozinho. Ele sempre precisa de ajuda de pessoas. Seja para viabilizar a escalada economicamente ou para profissionais acompanhá-lo na expedição. Na carreira não é diferente, nunca realizamos nada sozinhos. Por isso precisamos manter contatos, respeitar nossa equipe e saber trabalhar com ela, pois quem não sabe trabalhar em equipe não está pronto para assumir um cargo de liderança.
Essas são algumas dicas maravilhosas que podemos tirar desse esporte que requer muita ousadia e superação. Absorva-as e aplique-as em sua carreira e experimente alcançar resultados extraordinários.
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