A relação entre a gestão do conhecimento e o capital intelectual nas organizações

gestão do conhecimento

A gestão do conhecimento é responsável por proporcionar uma nova visão às organizações

O capital intelectual é a soma do conhecimento e de informações de todos os colaboradores de uma organização. Sendo assim, é preciso que os gestores saibam identificar quem são produtores desse conhecimento para incentivá-los a gerenciar e compartilhar a criatividade. E esse não é uma tarefa fácil, pois esse conceito é intangível e invisível.

A gestão de conhecimento é responsável por formalizar e sistematizar os processos de gestão, identificação e controle do capital intelectual. Muitos colaboradores possuem grandes conhecimentos para compartilhar, mas geralmente têm pouco tempo disponível para isso.

Saber gerir a sapiência tem proporcionado uma nova visão às organizações, que conseguem avaliar seus recursos e aprimorar a eficiência empresarial por meio do conhecimento e do capital intelectual de seus colaboradores.

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O que é gestão do conhecimento

A gestão do conhecimento se tornou uma ferramenta fundamental dentro de uma corporação, pois é uma forma eficiente de aproveitar a sabedoria adquirida pelos colaboradores no dia a dia de trabalho.

As ações que demonstram uma gerência preocupada com esse tema estão ligadas a como motivar os colaboradores e a como criar espaços e oportunidades para que eles realmente usem. Não adianta só incentivar que eles desenvolvam habilidades e não apresentar um caminho que os ajudem a se capacitarem.

Antes de começar a distribuir inscrições para cursos de maneira desorganizada, é essencial que a empresa entenda quais são os perfis de funcionários que ela têm e quais são as principais necessidades deles.

Para ajudar nesse processo, o Instituto Brasileiro de Coaching (IBC) oferece um curso de Consultor em Análise Comportamental, que mostra o funcionamento de um mapeamento de perfil e tendências comportamentais. Após essa formação, o profissional de Recursos Humanos (RH) será capaz de definir os traços da personalidade dos funcionários e daqueles que estão em processos seletivos.

Também é importante implantar um programa de feedback. O projeto deve avaliar desde o gestor até o estagiário e deve contar com autoavaliação, avaliação da área, da liderança e da empresa. Esse processo pode ser o início de um programa de um plano de carreira.

Com essas etapas cumpridas é mais simples seguir com um plano de gestão de pessoas e de benefícios. É possível criar um projeto de treinamentos, cursos complementares, capacitações, workshops, dinâmicas e formações destinadas para grupos de perfis e para completar vácuos de conhecimento. Também será possível garantir um plano de benefícios realmente interessante, que esteja atrelado à cultura da empresa e que irá agradar a maioria.

Claro que todas essas ações precisam ser divulgadas da maneira mais assertiva para os colaboradores. Para isso, vale e-mail corporativo, quadro de avisos, palestras internas, e propaganda boca a boca. Além disso, também é bacana ter um embaixador de cada ação para que ele também tenha a responsabilidade de comunicar. Assim, o processo envolve a todos.

Motivar as pessoas faz com que a empresa cresça de forma que cada colaborador adquira mais conhecimento, agregando mais valor ao trabalho e aproveitando os talentos dos colaboradores.

O que é capital intelectual

Já falamos bastante da importância do capital intelectual, agora é o momento de eu mostrar a vocês do que ele é construído. Confira:

  • Capital humano: se refere ao conhecimento explícito ou implícito. É útil para empresas que possuem colaboradores com alta capacidade de aprendizado.

 

  • Capital estrutural: é a sabedoria que a organização consegue formalizar, explicitar e sistematizar. Isso inclui todo o conhecimento estruturado que depende da eficácia e eficiência interna da organização. O capital estrutural faz parte da propriedade da empresa e, mesmo que o funcionário se desligue da instituição, ele permanece na empresa.

 

  • Capital relacional: essa camada diz respeito ao conjunto de relações da empresa com o público externo. A qualidade e a sustentabilidade da base de clientes de uma empresa e o seu potencial para gerar novos clientes são questões essenciais para o sucesso. Além disso, o conhecimento que pode ser obtido a partir da relação com outros agentes do exterior é fundamental.

 

  • Capital interno: são os conceitos, processos, sistemas administrativos, modelos desenvolvidos por pessoas e empresas.

 

  • Capital externo: relacionamento com os clientes, os stakeholders, os fornecedores, os concorrentes, a gestão da marca, a imagem e a reputação.

A gestão do conhecimento e o capital intelectual

A partir da leitura do texto é possível perceber que a gestão do conhecimento não é sinônimo de capital intelectual. Enquanto um se preocupa com o desenvolvimento, a obtenção e a organização da disseminação da sabedoria o outro é focado na preservação de tudo que é gerado dentro de uma organização. Apesar de serem temas diferentes um depende do outro e podem ser bem geridos pelo RH.

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O poder do autoconhecimento

O que você sabe? Se disser nada estará mentindo. Tenho certeza de que você tem muito conhecimento guardado que ainda não expõe. O autoconhecimento, proposto em um processo de coaching, é ideal para descobrir esse tipo de fato. A formação é uma investigação profunda de todas suas características fortes e de quais maneiras elas podem ficar ainda mais empoderadas. Além disso, o curso serve como um caminho alternativo para aqueles pontos a melhorar. Depois de praticar o exercício de compreender a si mesmo, será mais fácil responder esse tipo de pergunta.

Dicas de leitura

Quer aprofundar seus conhecimentos? Confira três livros super interessantes para ler e ficar sabendo mais sobre capital intelectual.

  • O livro “Capital Intelectual” do Thomas A. Stewart, mostra como descobrir, gerenciar e até desenvolver o capital intelectual na Era da Informação.

 

  • A obra “Capital Intelectual – O grande desafio das organizações”, escrito por José Renato Sátiro Santiago Junior e por José Renato Sátiro Santiago, que mostra que a importância que o conhecimento adquiriu para as empresas ao longo dos anos.

 

  • O livro “Capital Intelectual” do Mauricio Sita, que apresenta a essencialidade de aplicar eficiente a sabedoria adquirida no lugar de apenas discursar sobre ela.

Qual é o valor dos colaboradores

Quanto você vale para o mercado de trabalho? Lembre-se de que você acumula experiências pessoais, experiências profissionais, estudos, tecnicidade, capacidade de aprender e conhecimento. Nossa! Com tudo isso é fácil pensar que o intelecto de ninguém tem valor, não é mesmo?

O seu conhecimento não tem valor. Porém, como vivemos em uma lógica que precisamos de dinheiro para comprar as coisas, sua sabedoria tem valor e ele se chama salário. Por isso, é essencial que você valorize o que você sabe, sua capacidade de aprender, sua experiência e sua habilidade de aplicar o que você tem para oferecer. Essa capacidade é só sua e você deve cuidar para que ela evolua constantemente e também para que seja devidamente reconhecida.

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