As reflexões oferecidas no livro “As sete dores da alma — Curando e transcendendo nossas feridas emocionais”, de José Roberto Marques, nos ajudam a entender a atração e a sedução que as pessoas controladoras muitas vezes exercem sobre os outros. Essa discussão é particularmente relevante em um mundo onde a dinâmica do poder e controle é frequentemente mal interpretada como força de caráter ou liderança eficaz.
A aparência externa de segurança e confiança do controlador é, em grande medida, o que atrai as pessoas, inicialmente. Controladores são mestres na arte da apresentação. Eles se esforçam para projetar uma imagem de força, autoconfiança e capacidade que pode ser muito atraente para quem está à procura de segurança ou liderança.
Essa atração é potencialmente reforçada pela natureza desafiadora do controlador — a ideia de que se pode ser a pessoa que finalmente ganha a confiança do controlador e consegue “controlar o incontrolável” pode ser uma tentação irresistível.
A sedução do controlador é igualmente complexa. A capacidade desse indivíduo de manipular as percepções e emoções dos outros pode criar uma intensa, e fugaz, sensação de conexão e intimidade.
Isso é frequentemente agravado pela relutância do controlador em revelar as suas próprias vulnerabilidades, o que pode criar uma aura de mistério e intriga ao redor de quem tem essa característica. A necessidade de manter essa imagem pode levar o controlador a ser excessivamente charmoso e sedutor, contribuindo para a sua atração.
No entanto, como aponta Marques, o controle é uma ilusão. A aparência de força e confiança do controlador é frequentemente uma tentativa desesperada de esconder um medo profundo de traição e uma incapacidade de lidar com as suas próprias emoções. Essa dissonância entre a imagem pública do controlador e as suas lutas internas pode levar a um ciclo vicioso de manipulação e controle, causando estragos nas suas relações interpessoais.
Por mais que o controlador possa ser atraente e sedutor, é importante reconhecer a dinâmica destrutiva que muitas vezes acompanha essa atração. Como aponta Marques, a cura e a transcendência dessas feridas emocionais requerem autoconhecimento e autenticidade, e não controle e manipulação.
Ao nos lembrar disso, “As sete dores da alma” oferece uma valiosa perspectiva sobre o enigma atraente do controlador e uma via para uma conexão mais autêntica e saudável. Clique no link a seguir e adquira já o seu exemplar desse livro transformador!
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