A lucratividade de um negócio depende muito do consumidor. E muitas empresas usam do marketing direto para atrair e fidelizar clientes. O conceito de marketing direto baseia-se em atingir um público-alvo que se interesse pelo produto ou serviço que a marca está vendendo. A técnica tem o objetivo de conhecer o cliente de maneira detalhada, identificando quais são seus problemas, o que ele procura e quais são suas necessidades. Continue lendo para saber mais.
O que é público-alvo
Afinal, onde encontrar esse tal de público-alvo? Infelizmente não há um modo mágico de encontrar seus clientes. Para que isso se realize da maneira correta, é preciso primeiro que a empresa entenda profundamente qual é seu produto ou serviço. A partir daí, a corporação pode indicar quem são as pessoas que devem comprar seus produtos.
Por exemplo, uma organização de joias finas deve buscar pelos seus compradores nas classes B + e A. Porém, se a empresa tem linhas de joias caras e também mais econômicas, ela pode atingir as classes B – e até C. Agora imagine uma loja que fabrica e vende roupas somente para crianças. O próprio produto já define o público: os pais dos pequenos.
Mas e quando a marca oferece uma variedade e quantidade enormes de produtos? Quando os produtos são genéricos e abrangem muitos públicos, faixas etárias e classes sociais é possível trabalhar com os grupos de pessoas interessadas por tipo de campanhas.
Depois de chegar a essas conclusões, os times de marketing, publicidade e conteúdo externo devem se reunir para definir as estratégias de branding, posicionamento de marca e linha de comunicação. Se todas as estratégias forem alinhadas previamente será mais fácil fazer a construção da marca externamente seja em campanhas publicitárias ou em um post das redes sociais. Portanto, a presença planejada nos meios de comunicação offline e nas plataformas digitais é essencial para que o público desejado seja atingido.
Nesse planejamento é importante que alguns pontos relacionados à empresa sejam definidos. Desse modo, todas as áreas podem trabalhar e concentrar esforços para o mesmo objetivo. Veja quais são eles:
- Site: ter um site é algo básico hoje em dia. Mesmo que a sua empresa não tenha comércio online, o site serve como uma maneira de mostrar o trabalho da corporação e formas de entrar em contato.
- Campanhas offline: televisão, jornal, revista, outdoor, mídia de ponto de ônibus, spot em rádio são meios de impactar o cliente fora da internet.
- Redes sociais e blog: não basta simplesmente criar um perfil em todas as redes sociais e fazer um blog, é preciso pensar nessas plataformas como táticas. Para isso, é interessante fazer uma pesquisa prévia para entender em quais redes sua empresa realmente precisa estar. E se é necessário ter um blog nesse momento.
Toda a comunicação descrita nos itens acima deve andar de mãos dadas. Não é para copiar um conteúdo de um lugar para o outro, mas para criar um plano de comunicação que tenha a mesma essência e que seja aplicado de forma personalizada para cada plataforma.
Ainda é importante lembrar de que a comunicação interna também é importante, pois ela pode servir como um reflexo do que acontece externamente.
Após definir quem é o público-alvo, onde o encontrar e por quais modos irá disseminar os produtos ou serviços, é preciso criar táticas para que transmissão funcione adequadamente. Por exemplo, se a sua organização descobriu que deve focar na televisão e no Facebook, é interessante fazer um plano de mídia. Para a TV, ele deve definir os melhores canais e horários para passar o comercial. E para o Facebook, o plano deve determinar os clusters, horários de publicação. E, é claro, ambos os planejamentos devem ter os detalhes financeiros de acordo com o budget fornecido.
Depois de um tempo a campanha acaba e o trabalho é jogado fora? Jamais! Informações como a definição do público-alvo e a aquisição deste são dados que ficarão com a empresa para sempre, pois são muito preciosos. A partir deles, é possível um banco de dados com fatores relevantes como sexo, localização geográfica, renda, idade e preferências pessoais. Com essa referência, a organização irá saber para quem ela deve direcionar suas campanhas, qual a estratégia mais adequada e como será feita a abordagem.
Com a elaboração do banco de dados, a empresa é capaz de identificar quem é o público-alvo, sua rotina, interesses e outras informações relevantes. É fundamental ter um cadastro detalhado e atualizado.
Como usar o marketing direto
Depois de cumprir todos os passos que citei acima é importante entender em quais aspectos desse processo o marketing direto pode ser útil. Por isso, fiz uma lista com os principais pontos. Confira:
- Personalização: com um banco de dados detalhado é possível criar campanhas e mensagens para perfis específicos. Esse tipo de comportamento da marca demonstra preocupação em entregar um conteúdo especial X para aqueles que têm interesses X.
- Interação: o recebimento de um conteúdo totalmente voltado para os gostos do cliente aumenta as chances de ele interagir com a marca. Além de trazer mais publicidade para a marca, ela permite que o cliente passe feedback para a empresa com melhorias, ideias e sugestões. A interação pode ser em alguma rede social ou ainda em algum totem que a empresa disponibilize.
- Fidelização: a entrega regular de conteúdo relevante é uma maneira de trazer seus clientes sempre para perto e reforçar o relacionamento com os antigos. Se o impacto for real, para que ele irá procurar por outra marca que oferece o mesmo produto ou serviço?
- Diferencial: nem todas as marcas desenvolvem um bom trabalho quando o assunto é personalização. Portanto, se sua empresa já está pensando nisso com atenção já é um passo a frente.
- Conquista de novos clientes: a preocupação com a linha de comunicação somada à qualidade dos produtos ou serviços pode ser uma forma de atração para novos consumidores.
Análise de dados
Para que o marketing direto aplicado na empresa seja realmente eficaz, é necessário que a organização mensure quantas pessoas foram impactadas com a campanha, avalie quais ferramentas geraram mais resultado, resultados e metas e fatores externos não programados que influenciaram. A parte dessa verificação é possível alterações caso necessário.
É o famoso relatório de ação ou campanha! Afinal, de que adianta investir dinheiro em algo e não averiguar depois? A análise também serve como um modo que indica quais foram os pontos fortes e os pontos a desenvolver. Assim, fica mais fácil ter uma visão do que costuma dar certo e do que não costuma para as próximas ideias. Quem sabe vale a pena repetir essa campanha mudando alguns pontos, porém quem sabe não vale a pena repetir essa ideia por um bom tempo.
Sua empresa já realizou marketing direto e a técnica gerou resultados positivos para seu negócio? Conte para mim nos comentários!
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Imagem: BUNDITINAY / Shutterstock